Faz bem para o coração, pele e digestão: benefícios do kino para a saúde
O kino (ou kiwano) é uma fruta de origem africana que se destaca pela casca espinhosa amarelada e polpa verde gelatinosa. Seu sabor é refrescante, lembrando bastante ao melão. É um alimento que contém vitaminas A, C e E, além de fibras e antioxidantes.
A seguir, veja detalhes sobre os benefícios do consumo regular de kino para a saúde.
Contribui com a saúde digestiva
O kino é uma fonte de fibras, tanto solúveis quanto insolúveis, que auxiliam no funcionamento regular do intestino, prevenindo a constipação.
As fibras solúveis também ajudam a alimentar as bactérias benéficas no intestino, promovendo um microbioma mais saudável. Além disso, auxilia na digestão de proteínas.
Controla o colesterol
As fibras solúveis presentes na fruta, especialmente a pectina, podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL ("ruim") ao diminuir a sua absorção no intestino. O consumo regular de alimentos ricos em fibras solúveis está associado a uma melhora no perfil lipídico e a uma redução do risco de doenças cardíacas.
Melhora o aspecto da pele
A presença de vitamina C e antioxidantes no kino promove a síntese de colágeno, uma proteína essencial para a saúde e elasticidade da pele. A vitamina C também atua combatendo os radicais livres que podem danificar a pele e acelerar o envelhecimento.
A vitamina E, presente no kino, ajuda ainda a proteger a pele dos danos causados pelos raios UV e contribui para uma aparência mais saudável e hidratada.
Possui antioxidantes
O kino possui propriedades antioxidantes, principalmente devido à sua alta concentração de vitamina C e compostos fenólicos. Esses antioxidantes ajudam a neutralizar os radicais livres no corpo, reduzindo o estresse oxidativo, que está ligado ao envelhecimento precoce e ao desenvolvimento de doenças crônicas, como doenças cardíacas e alguns tipos de câncer.
Ajuda na perda de peso
A fruta apresenta baixa densidade calórica e é rica em fibras, o que pode promover a sensação de saciedade e ajudar no controle do apetite. As fibras retardam a digestão, o que mantém a saciedade por mais tempo. Dessa forma, evita a ingestão excessiva de calorias.
Apoia a saúde cardiovascular
O kino pode ser benéfico para o coração por reduzir o colesterol LDL ("ruim") e atuar na regulação da pressão arterial, pela quantidade de potássio.
Por fim, a presença de antioxidantes reduz o risco de doenças cardiovasculares ao combater a inflamação e o estresse oxidativo nas artérias.
Faz bem para a imunidade
O kino contém vitamina C, um nutriente importante para a saúde do sistema imunológico. Essa vitamina estimula a produção de glóbulos brancos, que são as células responsáveis por combater infecções e proteger o organismo contra agentes patogênicos.
Além de aumentar a resposta imunológica, a vitamina C também atua como um antioxidante, neutralizando os radicais livres e reduzindo a inflamação, o que contribui para um sistema imunológico mais eficiente.
Melhora a saúde dos olhos
Contém antioxidantes e vitaminas, como a A, que são essenciais para a saúde ocular. Esses nutrientes ajudam a proteger os olhos contra condições como a degeneração macular relacionada à idade e catarata. A vitamina A é fundamental para a manutenção da retina, enquanto os antioxidantes presentes na fruta combatem os danos causados pelos radicais livres.
Contraindicações
Algumas pessoas podem ser alérgicas ao kino, principalmente aquelas que já têm alergias a outras frutas, como abacaxi.
Para pessoas com problemas renais, como doença renal crônica, o alto teor de potássio pode ser uma preocupação, já que é preciso monitorar a ingestão desse mineral.
Pode ainda interagir com medicamentos anticoagulantes, devido à vitamina K.
Como consumir
O consumo de uma a duas unidades de kino por dia é geralmente suficiente para obter seus benefícios, principalmente em relação à ingestão de vitamina C e fibras. Algumas formas de incluir o kino na dieta:
- Fresco (com ou sem a casca).
- Em saladas de frutas.
- Vitaminas e sucos.
- Ingrediente de diversas sobremesas.
- Iogurtes e cereais.
Fonte: Isolda Prado, nutróloga, diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) e professora de nutrologia da UEA (Universidade do Estado do Amazonas).
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.