Sentado o dia todo? Veja quanto tempo de exercício é preciso para compensar
Embora seja uma realidade comum para muitas pessoas, ficar sentado o dia inteiro não faz bem para a saúde de ninguém. Mas haveria uma quantidade de tempo de exercício diário capaz de "compensar" tantas horas de sedentarismo?
De acordo com uma pesquisa publicada no British Journal of Sports Medicine, até 40 minutos de "atividade física de intensidade moderada a vigorosa" todos os dias é a quantidade certa para equilibrar 10 horas sentado e quieto — normalmente o que grande parte das pessoas passa trabalhando em frente ao computador.
O estudo, publicado em 2020, avaliou que realizar algumas atividades físicas razoavelmente intensas, como ciclismo ou caminhada rápida, pode diminuir o risco de morte precoce.
A análise descobriu que o risco de morte entre aqueles com um estilo de vida mais sedentário aumentou à medida que o tempo gasto em atividades físicas de intensidade moderada a intensa diminuiu.
Os pesquisadores do estudo ressaltam que mesmo as atividades cotidianas podem contribuir para a saúde. Portanto, suba as escadas ao invés de usar o elevador, pule corda, leve o cachorro para uma caminhada, ande de bicicleta ou simplesmente ligue um som e dance. Essas são atividades simples que qualquer pessoa pode fazer. A ideia é não ficar parado e se mexer como puder.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que os adultos façam entre 2,5 e 5 horas semanais de exercícios aeróbicos moderados, enquanto a média para crianças e adolescentes deve ser de pelo menos 1 hora por dia.
A atividade física regular, segundo o órgão, é fundamental para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como para diminuir os sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo, melhorar a memória e exercitar a saúde do cérebro.
"Ser fisicamente ativo é vital para a saúde e o bem-estar, pode dar anos à vida e vida aos anos", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado, destacando que "cada passo conta".
*Com informações de reportagem publicada em 27/11/2020
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