Quem deve evitar comer pasta de amendoim? Veja riscos e contraindicações

A pasta de amendoim (ou creme de amendoim) é produzida a partir do amendoim torrado seco e moído, além de óleos e outros ingredientes que acrescentam sabor e textura. Sua versão sem açúcar e conservantes tornou-se popular para os brasileiros ao ser uma alternativa para enganar a vontade de comer doces.

É comum muitas pessoas terem receio de consumir o alimento por ser bastante calórico; uma colher de sopa (30 g) contém cerca de 163 kcal. Mas a pasta de amendoim possui gorduras saudáveis para o organismo, além de minerais como magnésio, ferro e zinco, bem como antioxidantes, vitaminas do complexo B, vitamina E e proteína.

  • É indicada para quem pratica exercícios;
  • Faz bem para os ossos;
  • Ajuda a fortalecer o sistema imunológico;
  • Previne o risco de diabetes;
  • Contribui com o emagrecimento;
  • Protege contra Alzheimer;
  • Afasta doenças cardíacas.

Apesar dos benefícios, atenção!

A pasta de amendoim é considerada um alimento seguro, na maioria das vezes, mas o amendoim pode conter uma substância chamada aflatoxina, que é produzida por fungos e pode ser tóxica. O mais preocupante é que estas toxinas não são eliminadas com o aquecimento.

O alimento tem um alto potencial alergênico e pode causar urticária ou diarreia. Por isso, é essencial escolher produtos de boa qualidade para reduzir os riscos, ou optar por versões caseiras. Pessoas alérgicas ao amendoim podem ter reações graves, como anafilaxia, que podem ser fatais.

Por ser bastante calórica, recomenda-se consumir até duas colheres de sopa de pasta de amendoim por dia, dentro de uma dieta equilibrada. Ao comprar, é importante prestar atenção no rótulo, pois o excesso de açúcar aumenta ainda mais as calorias e pode comprometer os benefícios do alimento, contribuindo para o ganho de peso e elevando os níveis de glicose no sangue.

Já o excesso de gordura pode sobrecarregar o fígado, especialmente em pessoas com predisposição a doenças hepáticas, além de dificultar a digestão por quem apresenta problemas prévios desse tipo. Por isso, tenha moderação e opte por porções adequadas.

Fontes: Camila Macarrão, professora do curso de nutrição da FMU (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas); Marisa Resende Coutinho, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo de SP e Marisa Diniz Graça, nutricionista do Hospital Leforte.

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*Com informações de reportagem publicada em 09/03/2019

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