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Cuidar da mente para uma vida mais harmônica


Estes 8 sinais indicam se você está agindo como uma pessoa exaustiva

Imagem: iStock

Colaboração para VivaBem

28/10/2024 15h41

Você já conheceu alguém que torna a convivência complicada? Aquela pessoa que parece drenar sua energia, quase como um vampiro emocional?

Todos nós temos dias em que nos comportamos mal, mas há pessoas que mantêm esse padrão constantemente. Muitas vezes, não é intencional, e elas nem percebem o impacto que causam nos outros.

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Além de ser um tipo exaustivo

Se já não bastassem ser cansativas, algumas dessas pessoas também podem ser insensíveis, imaturas, ingratas, prepotentes, narcisistas e até psicopatas. "Nunca se desculpar ou agradecer são fortes indícios de transtorno de personalidade. Na visão de alguém assim, os outros é que estão errados, são inferiores, indignos e têm por obrigação fazer tudo por eles", aponta a psicóloga Marina Vasconcellos.

Claro que não dá para generalizar, cada caso deve ser avaliado individualmente. Por isso, podem ser levantadas algumas hipóteses, num contexto em que a pessoa percebe a situação, mas de alguma forma não reage ou responde para se desculpar ou agradecer, ser querida, agradável, desgastando, exaurindo a relação:

  1. Rigidez excessiva;
  2. Negativismo constante;
  3. Age com vitimização;
  4. Ressentimento;
  5. Negação do que fez ou de que precisa de algo;
  6. Falta de empatia;
  7. Críticas em excesso;
  8. Muita competitividade.

Por falta de inteligência emocional, o sujeito age com esses comportamentos por não querer bancar o submisso, ou aceitar uma culpa ou dependência do outro, que pode até ser melhor resolvido consigo mesmo, de bem com a vida, educado, gentil. Mas, atenção. Quando há interação com um indivíduo exaustivo, também é preciso se perguntar se o problema para ele agir assim pode não estar em nós.

Como agir com alguém assim?

Vai depender do tipo de relação e contexto. Se for numa situação eventual, o melhor a se fazer é deixar para lá. Agora, sendo alguém que se tenha convívio diário, intimidade, da família ou do trabalho, e havendo algum tipo de prejuízo, desconforto ou uma necessidade de se entender o comportamento alheio para esclarecer algum mal-entendido, vale dialogar, mas sem esperar por uma resolução imediata.

"O diálogo deve ser franco e reservado, sem acusações, cobranças e imposições", aconselha o psiquiatra Luiz Scocca. Por isso, tente observar e sondar antes o que pode haver por trás, para conversar e ter sucesso. Ainda de acordo com o psiquiatra, é preciso ouvir e ser paciente, pois a outra parte, muito provavelmente, não se sentirá confortável e vai procurar uma justificativa.

Se com franqueza conseguir expor o que sente e pedir desculpas, dará uma nova chance ao relacionamento, que pode até se fortalecer. Do contrário, se ignorar ou agir com superficialidade, o melhor a se fazer é não insistir e evitar o contato.

*Com informações de reportagem publicada em 09/08/2021

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