Linfoma não Hodgkin: o que é e quais os sintomas do câncer de Suplicy?

Eduardo Suplicy vai tratar um linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer no sistema linfático, segundo a coluna de Monica Bergamo, na Folha.

O deputado estadual de 83 anos recebeu o diagnóstico em julho. Como foi detectado precocemente, há boas perspectivas de tratamento, com imunoquimioterapia -- método que combina medicamentos endovenosos tradicionais com outros recursos que estimulam o sistema de defesa do corpo a atacar as células cancerígenas.

Entenda o câncer de Suplicy

O linfoma não Hodgkin é um câncer que surge nos gânglios linfáticos, também conhecidos como linfonodos, e tem origem nas células do sistema linfático, espalhando de maneira não ordenada.

Os linfonodos são estruturas encontradas no pescoço, nas axilas e nas virilhas, formadas basicamente por glóbulos brancos (células de defesa), que combatem as infecções. Quando há uma proliferação desordenada dos glóbulos brancos dos linfonodos, podem aparecer os chamados linfomas —cânceres nas células do sistema linfático.

Não se sabe exatamente o que causa um linfoma. Estudos indicam que pessoas com imunidade comprometida por causa de doenças genéticas, expostas a agentes químicos e/ou altas doses de radiação têm mais risco à doença.

Quais os principais sintomas do linfoma não Hodgkin

  • Aumento dos gânglios linfáticos, especialmente na região do pescoço, das clavículas, axilas e virilhas, de maneira lenta e indolor;
  • Coceira;
  • Fadiga recorrente;
  • Febre e calafrios;
  • Suores intensos durante a noite;
  • Perda de peso (10% em menos de 6 meses) e de apetite.

Como é o diagnóstico?

A detecção precoce do câncer é uma forma de encontrar o tumor em fase inicial e, assim, trazer mais possibilidade de tratamento. Isso pode ser feito a partir de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos.

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São necessários vários tipos de exames para o diagnóstico adequado da doença, como: biópsia, punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Esse rastreio determina o tipo exato do linfoma e esclarece outras características essenciais para o tratamento.

Tratamentos

A estratégia de combate depende do tipo específico de linfoma, mas a maioria é tratada com quimioterapia, associação de imunoterapia e quimioterapia, ou radioterapia.

*Com informações de reportagem publicada em 02/09/22.

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