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Evite contaminações: como limpar e armazenar escovas de dente corretamente

Imagem: iStock

Colaboração para VivaBem*

04/11/2024 15h12

Após a higienização dos dentes, as escovas podem ficar contaminadas por bactérias, vírus e fungos. Esses microrganismos são provenientes da própria cavidade oral ou do ambiente externo, por meio das mãos contaminadas, contato com outras escovas ou por aerossóis do vaso sanitário.

Então, após a escovação, é recomendado o enxágue da escova com água da torneira para a remoção da pasta de dente e demais resíduos, seguido de leves batidas para remoção de excesso de água.

Em seguida, é hora de higienizar a escova, o que pode ser feito de três formas:

Antisséptico bucal: basta borrifar o produto nas cerdas do objeto e deixá-lo secar em um local arejado e longe do vaso sanitário, para evitar que algum microrganismo se instale nas cerdas.

Água sanitária: para isso, verifique no rótulo do produto se a concentração de cloro ativo é de 2,5%. Caso positivo, dilua uma colher (sopa) de água sanitária em um litro de água, mergulhe a escova de dente na solução por 10 minutos, enxague em água corrente e deixe-a secar.

Enxaguante bucal à base de digluconato de clorexidina a 0,12%: nesse caso, utilize um copo limpo e coloque a solução sem diluir. Agite a escova dentro do copo com o produto por 30 segundos, retire o excesso do enxaguante em água corrente e deixe a escova secar.

Essa limpeza química — com água sanitária ou enxaguante de digluconato de clorexidina — deve ser realizada no mínimo uma vez por semana ou após gripes e resfriados. Já a higienização com enxaguante bucal genérico pode ser realizada todos os dias.

Onde armazenar

A forma e o local onde guardar a escova de dentes também merece atenção. Seguem as indicações:

O ideal é que o objeto fique posicionado verticalmente, com o cabo voltado para baixo.

Os especialistas não indicam que as cerdas sejam cobertas com capas ou em recipientes fechados e não ventilados, já que essa forma de guardar favorece a proliferação de bactérias.

Também deve-se ter o cuidado de guardar a escova separadamente, mantendo distância de demais escovas que possam estar armazenadas no mesmo local.

Vale reforçar que, de acordo com a ADA (Associação Americana de Odontologia), a substituição da escova de dentes deve ocorrer a cada três ou quatro meses, ou antes, caso as cerdas estejam esgarçadas ou desgastadas.

Sem esquecer que o tipo de escova indicada para o público em geral é aquela que tem as cerdas macias e a cabeça pequena, o que possibilita o contato com áreas do dente que possam ser mais difíceis de serem higienizadas.

Escovas com cerdas duras, por exemplo, podem passar a falsa ideia de que terão maior êxito na escovação, mas danificam a região gengival e os tecidos dentários, causando sensibilidade.

*Com informações de reportagem publicada em 22/11/2022

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