5 sintomas de câncer de pulmão em não fumantes para prestar atenção
Tumor maligno mais comum no mundo, o câncer de pulmão atinge mais de um milhão de pessoas por ano. Em 90% dos casos, a doença está associada ao tabagismo, no entanto, número de não fumantes acometidos por esse tipo de câncer cresceu rapidamente nas últimas duas décadas.
Segundo o oncologista Marcelo Cruz, a junção de diversos componentes não relacionados ao tabaco podem ser os culpados:
Fumo passivo;
Gases radioativos;
Poluição do ar por fabricas e automóveis;
Queimadas;
Predisposição genética.
"São vários fatores que juntos podem aumentar a quantidade de pessoas com a doença. Mas é importante alertar para o fato de que não são só idosos e fumantes que têm a doença", complementa o médico.
Quais são os sinais para se atentar?
Os principais sintomas da doença são:
- Tosse;
- Fadiga;
- Falta de ar;
- Dor no peito;
- Perda de apetite.
Parecem comuns, certo? Exatamente por esse motivo que o diagnóstico do câncer de pulmão é tão difícil. Isso faz com que a doença seja descoberta tardiamente e a sobrevida do paciente diminua drasticamente.
Diagnóstico e tratamento
É comum que pacientes não fumantes descubram o tumor ao investigar outras doenças. Durante a pandemia de covid-19, por conta da realização de exames de imagem, como raio-x e tomografia, nos pulmões, muitos casos foram diagnosticados.
Apesar de ser uma doença silenciosa, que quase não apresenta sinais e sintomas, especialmente no início, é possível rastrear o câncer de pulmão por meio de exames de imagem preventivos, como tomografia de tórax de baixa dosagem anual, indicado para pessoas com histórico de tabagismo acima dos 55 anos. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura.
Existem diversas possibilidades de tratamento e abordagens para a cura do câncer de pulmão. Pode ser indicado o tratamento cirúrgico, além da quimioterapia e a imunoterapia. Com o avanço da medicina e da tecnologia, existe também a possibilidade de terapias personalizadas.
Oncologistas, pneumologistas, cirurgiões torácicos ou rádio-oncologistas podem ser envolvidos na terapia de um paciente com câncer de pulmão, auxiliando nas decisões clínicas e acompanhando os pacientes antes, durante e depois do período de tratamento.
*Com informações de reportagens publicadas em 23/10/2017 e 13/08/2022
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