Pistache: 9 motivos saudáveis para você também amar o 'sabor da moda'
Colaboração para VivaBem*
28/11/2024 15h18
Cada vez mais popular, o pistache tem conquistado o paladar brasileiro. A oleaginosa tem figurado não só no sorvete (seu consumo até então mais comum), como também em bombons, bolos, croissants e muitas outras receitas doces e salgadas. O alimento faz parte da mesma família das nozes, amêndoas e castanhas e contém diversos nutrientes importantes para o organismo.
"O pistache é um fruto seco e sua coloração diferenciada ocorre devido à presença de alguns antioxidantes, como luteína e antocianina. Tem grandes quantidades de potássio, vitamina E, K, além de ser uma boa fonte de cálcio, ferro, zinco e magnésio", destaca a nutróloga Marcella Garcez.
Entre seus benefícios está o fortalecimento da saúde do cérebro, com a melhora da qualidade do sono e cognitiva. O pistache é rico em vitamina B6, que está envolvida na produção de neurotransmissores, como a serotonina e a melatonina. Além de ajudar a dormir melhor, também contribui para o humor.
Para desfrutar melhor dos seus benefícios, o ideal é consumir 30 g por dia. Ele vai muito bem como lanche intermediário ou no café da manhã, em conjunto com uma fruta ou iogurte, por exemplo.
A seguir, veja alguns outros benefícios de consumir pistache com mais frequência no dia a dia:
1. Ajuda na saciedade: os nutrientes do pistache, como proteínas, gorduras saudáveis e fibras, ajudam na saciedade. Eles são absorvidos mais lentamente, portanto dão menos fome.
2. Melhora o funcionamento do intestino: pela presença de fibras — em 30 g do alimento há 3,18 g do nutriente —, o pistache auxilia no funcionamento do trato intestinal, facilitando a eliminação de toxinas do organismo. Além disso, aumenta os níveis de bactérias benéficas no intestino. Mas é importante consumir bastante água para facilitar a motilidade intestinal.
3. Controla a glicemia: incluir pistache nas refeições principais é uma forma de contribuir com o índice glicêmico. Isso porque a oleaginosa contém proteínas, gorduras saudáveis e fibras, ajudando no controle da glicemia. Tal fator é importante para pessoas que têm diabetes ou predisposição à doença.
4. Protege o corpo de radicais livres: entre os principais antioxidantes presentes no pistache e que protegem o corpo dos danos causados pelos radicais livres, estão: a vitamina E, os carotenoides betacaroteno e luteína, além das antocianinas. Sabe-se que os antioxidantes são nutrientes importantes para prevenir doenças como câncer e as cardiovasculares, e o envelhecimento precoce.
5. É fonte de proteína: assim como outras oleaginosas, apresenta boa quantidade de proteínas: em 30 g do alimento encontramos cerca de 6 g do macronutriente. Entre os benefícios da proteína estão: mais saciedade, auxílio no ganho de massa muscular, aumento da imunidade e melhora na síntese de alguns hormônios.
6. Controla o colesterol e a pressão alta: o consumo regular contribui com a diminuição da pressão arterial e do colesterol considerado "ruim" (LDL). Isso se dá pelo efeito antioxidante, pela quantidade de fibras e pelas gorduras boas presentes no alimento.
7. Contribui com a saúde ocular: por ser fonte de antioxidantes como a luteína e a zeaxantina, o consumo de pistache é importante para a saúde dos olhos. Essas substâncias reduzem o risco de o indivíduo desenvolver doenças oculares crônicas, como catarata e degeneração macular relacionada à idade. Ambas as condições, se não tratadas, provocam a cegueira.
8. Aumenta a longevidade: oleaginosas, assim como o pistache, podem aumentar a expectativa de vida. De acordo com estudos, esses alimentos combatem e previnem doenças como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Portanto, o consumo regular evitaria esses problemas de saúde e aumentaria a longevidade.
9. Protege o coração: por reduzir a pressão arterial e o colesterol "ruim", o consumo regular de pistache é benéfico para o coração. Ambas as condições são consideradas fatores de risco para os problemas cardiovasculares. Por isso, as oleaginosas, em geral, contribuem com a prevenção de doenças que atingem o órgão, como infartos.
*Com informações de reportagem publicada em 20/07/2022