O que é paralisia de Bell, condição que afeta rosto de Gabi Melim

A cantora Gabi Melim revelou recentemente que foi diagnosticada com paralisia de Bell, doença que causa o enfraquecimento ou a paralisia dos nervos da face. Entenda, abaixo, quais são os sintomas, as causas e o tratamento para a condição.

O que é paralisa de Bell?

A paralisia de Bell é uma condição médica que afeta o nervo facial. Ela provoca fraqueza súbita e temporária nos músculos do rosto.

A causa exata não é conhecida. No entanto, acredita-se que a paralisia de Bell seja geralmente desencadeada por uma infecção viral, como o herpes simplex. Também pode ser causada por outros fatores, como inflamação do nervo facial.

A paralisia de Bell tem sintomas bem definidos. Eles incluem fraqueza ou paralisia repentina de um lado do rosto, dificuldade em fechar um olho ou sorrir de um lado da face, queda da pálpebra e boca torta. Pode haver também perda do paladar, aumento da sensibilidade ao som em um ouvido e produção excessiva de saliva.

O tratamento da paralisia de Bell depende da gravidade dos sintomas. Geralmente, o médico pode prescrever medicamentos, como corticosteroides, para reduzir a inflamação e acelerar a recuperação. Terapia física e exercícios faciais também podem ser recomendados para ajudar a restaurar a função muscular. Na maioria dos casos, a paralisia de Bell melhora em algumas semanas, ou meses, e a maioria das pessoas se recupera completamente.

É importante consultar um médico se você suspeitar de paralisia de Bell. Outras condições médicas podem apresentar sintomas semelhantes, e o diagnóstico correto é essencial para o tratamento adequado.

O diagnóstico da paralisia de Bell geralmente é feito com base nos sintomas e no exame físico realizado por um médico. O profissional pode pedir exames adicionais, como uma ressonância magnética, para descartar outras condições que possam estar causando os sintomas.

A recuperação exige alguns cuidados. É importante proteger o olho afetado, pois a incapacidade de fechar completamente a pálpebra pode levar a problemas oculares, como ressecamento e úlceras na córnea. Um oftalmologista pode recomendar o uso de lágrimas artificiais e, às vezes, até mesmo o uso de um curativo ou óculos de proteção.

A paralisia de Bell pode ser emocionalmente desafiadora devido às mudanças temporárias na aparência facial. O apoio de amigos, familiares e, em alguns casos, aconselhamento psicológico, podem ser úteis para lidar com o impacto emocional da condição.

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Embora a maioria das pessoas se recupere completamente da paralisia de Bell, algumas podem experimentar complicações. Algumas delas são:

  1. Síndrome de Frey: Isso ocorre quando os nervos se regeneram de maneira anormal, causando sudorese excessiva e rubor no rosto durante a alimentação.
  2. Espasmo hemifacial: Algumas pessoas podem desenvolver espasmos involuntários em um lado do rosto após a recuperação.

A paralisia de Bell pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em adultos jovens e, em especial, durante a gravidez. Não existe uma maneira conhecida de prevenir a paralisia de Bell, uma vez que sua causa exata ainda não é completamente compreendida. No entanto, manter um sistema imunológico saudável e evitar o contato próximo com pessoas com infecções respiratórias virais pode ajudar a reduzir o risco.

Gabi atribui paralisia a ansiedade

Gabi Melim revelou diagnóstico de paralisia de Bell
Gabi Melim revelou diagnóstico de paralisia de Bell Imagem: Reprodução

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Melim explicou que, no seu caso, o distúrbio foi provocado pela ansiedade e que está com a face parcialmente paralisada. "Mores, fui diagnosticada com paralisia de Bell por conta de ansiedade... O lado direito do meu rosto não mexe, a vista não fecha", iniciou a cantora, em relato publicado nos stories de seu perfil no Instagram neste domingo (1º).

Cantora contou que já está realizando tratamento. "Estou sendo cuidada por médicos maravilhosos, sendo medicada e fazendo fisioterapia facial. Vou atualizando vocês por aqui e qualquer vibração positiva é muito bem-vinda", completou.

Fonte: Haroldo Chagas, Chefe do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro.

* Com informações de reportagens publicadas em 10/11/2023 e 01/12/2024.

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