Embrião criopreservado: como Cris Rozeira engravidou pela 2ª vez?

A atacante do Flamengo Cris Rozeira contou em seu Instagram que a família vai crescer, com a chegada de uma menina. A jogadora e sua esposa, Ana Paula Garcia, que já são mães do Bento, passaram por um processo de fertilização diferente, com embriões criopreservados. Para a primeira gestação, Cris fez o estímulo ovariano para o congelamento.

Foi burocrático. Tive que falar com o COB e mandar uma carta para a Fifa. Era necessário tomar cuidado para que ela não fosse pega no doping. Sem contar que tinha também um período em que não poderia fazer atividades físicas, explicou o ginecologista e obstetra,
Vinícius Bassega, especialista em reprodução assistida e médico da atleta.

O tratamento só pode começar após as instituições estarem cientes do desejo de ser mãe de Cris e sua esposa. O casal, no entanto, não congelou apenas óvulos. Como a atleta já tinha 35 anos na época da estimulação, então elas deixaram embriões criopreservados.

Na primeira coleta, fizemos a análise genética dos embriões para saber quais eram viáveis para a transferência. E foram esses, preservados, que utilizamos para a segunda gestação, explica Bassega.

O médico afirma que a taxa de sucesso nesses casos é a mesma em relação aqueles que não usam embriões dessa forma.

"Dessa vez, o processo era mais simples. Só precisaríamos preparar o endométrio e o útero da Ana Paula para a implementação do embrião. A Cris não precisou passar novamente pelo tratamento", explica. O especialista ainda afirma que não há um tempo limite para o uso desse material genético.

Cris foi campeã do Campeonato Carioca Feminino com o Flamengo em novembro, mesmo mês em que soube que seria mãe novamente. O resultado positivo da gravidez de Ana Paula veio 10 dias após a implementação do embrião.

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