4 sinais de que alguém é falso, mas disfarça bem, segundo a psicologia

Você já sorriu para alguém que não gosta ou teve que fazer um elogio a contragosto? Pois a verdade é que muitas vezes, em situações cotidianas, vemos as vantagens dessas pequenas mentiras para escaparmos de algum embaraço.

Pesquisadores presumem que todas as pessoas mentem várias vezes por semana. No entanto, há aqueles que são mais honestos do que outros. Neste grupo se destaca o traço de personalidade "honestidade-humildade". Essa conclusão foi alcançada por estudos que examinaram a honestidade entre estranhos. Mas há uma diferença entre ser desonesto com desconhecidos e mentir para o parceiro ou alguém do cotidiano.

Ser falso com alguém que se conhece é mais sério e, dependendo da gravidade da mentira ou de uma traição, por exemplo, as consequências são significativas e têm um impacto imediato na própria vida.

Como desmascarar a falsidade

Existem alguns sinais de alerta que podem sugerir falta de honestidade, mas é importante interpretá-los com cautela. Apenas porque alguém se comportou de maneira suspeita uma vez não significa automaticamente que seja a falsidade uma característica de personalidade fixa.

Apesar disso, já foi possível identificar em estudo alguns indícios que devem acender o alerta:

  1. Pessoas que só são educadas e amigáveis com os outros quando isso lhes beneficia são geralmente menos sinceras em relacionamentos;
  2. Aqueles que constantemente desrespeitam leis ou regras também tendem a quebrar as regras em relacionamentos;
  3. A infidelidade, como a sexual, em relacionamentos anteriores é outro sinal de alerta;
  4. Além disso, indivíduos que atribuem grande importância ao luxo e a símbolos de status também podem ter um valor mais baixo de honestidade e humildade. Ao priorizar a aparência e o status, a honestidade pode ser negligenciada em favor de uma fachada para agradar ou impressionar.

Além disso, pessoas que têm menor sinceridade tendem a se relacionar com indivíduos semelhantes, possibilitando assim uma compatibilidade mútua.

Intuição sobre alguém faz sentido?

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Imagem: iStock
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A má primeira impressão ocorre quando inconsciente e precipitadamente concluímos que o outro é suspeito. A partir do que se vê, ouve e escuta, o cérebro cruza informações e estabelece padrões para nos ajudar a compreender o mundo à nossa volta e a nos manter seguros e preparados para nos defender.

Há o risco de antipatia imediata também quando o indivíduo tem uma semelhança física ou de comportamento com alguém que nos causou algum mal ou aborrecimento no passado, ou quando seu modo de ser diverge completamente do nosso. Nesses casos, ficamos na defensiva. "Há ainda características que repudiamos em nós e que podem ser perceptíveis no outro. Nos incomodam tanto que queremos distância", aponta a psicóloga Leide Batista.

Mas, para ter certeza se o que se sente ou percebe em relação ao outro faz sentido ou não, é necessário passar mais tempo juntos. É importante ressaltar que isso não significa que as intuições nunca devam ser consideradas, pois valores transmitidos por palavras e atitudes, aparência e amizades são pistas, e quando o cérebro tem mais informação para combinar experiências novas com as anteriores, isso torna a intuição, assim como o agir, mais experiente e confiável.

*Com informações de reportagens publicadas em 20/04/2021 e 26/03/2024

6 comentários

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Eugenio Carlos Arima

quanta bobagem

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Rosangela Oliveira de Gomes

Se for por essa analise não vai conviver com ninguém kkkkkk.

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Eri Ranilson Petrucio Galindo Brand o

Lula é muito falso 

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