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5 maneiras de acelerar a perda de peso após os 40 anos

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Imagem: Getty Images

Colaboração para VivaBem*

25/03/2025 15h52

Conforme envelhecemos, o corpo reduz naturalmente a produção de certos hormônios, como a progesterona nas mulheres e a testosterona nos homens. Os efeitos disso costumam ficar mais evidentes depois dos 40 anos, com a perda gradual de massa muscular, o metabolismo mais lento e o aumento do acúmulo de gordura corporal.

Embora questões fisiológicas, comportamentais e até mesmo sociais possam atrapalhar a perda de peso ou a manutenção dele, algumas atitudes podem acelerar a queima de gordura. Confira cinco maneiras:

1. Faça treino de força

Musculação - Getty Images
Imagem: Getty Images

Fazer exercícios de força, como musculação e funcional, ajuda a aumentar a produção de testosterona e melhora a composição do corpo, reduzindo a gordura e aumentando os músculos.

Além disso, esse tipo de treino melhora a ação da insulina, o hormônio que transporta o açúcar do sangue para as células, onde ele é usado como energia. Quando o corpo tem dificuldade em usar a insulina (resistência à insulina), esse açúcar acaba sendo estocado em forma de gordura.

2. Não foque só em abdominais

Muitas pessoas acreditam que fazer abdominais é o melhor jeito de perder barriga, mas isso não é verdade. Abdominais gastam poucas calorias e não são tão eficientes quanto exercícios que trabalham vários músculos ao mesmo tempo, como agachamento, levantamento terra, remadas, barra fixa, flexão de braços e supino. Esses exercícios, além de queimarem mais calorias, também ajudam na produção de testosterona.

Mas isso não quer dizer que você deve parar de fazer abdominais. Um bom treino de musculação deve incluir exercícios para todas as partes do corpo.

3. Coma bem

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Manter uma alimentação saudável é fundamental para reduzir a gordura corporal em qualquer fase da vida. Evite doces, refrigerantes e açúcar no geral, além de pegar leve em produtos ultraprocessados, fast-food, frituras e alimentos gordurosos, como molho branco e empanados. Priorize alimentos naturais, como carnes, ovos, verduras, legumes, castanhas, frutas, laticínios e grãos integrais na sua dieta.

4. Capriche no consumo de proteínas

A proteína é essencial para ajudar na construção dos músculos e também dá bastante saciedade, ou seja, faz com que você coma menos e demore mais para sentir fome, ajudando a reduzir as calorias consumidas ao longo do dia.

Além disso, o nutriente diminui o índice glicêmico das refeições, o que impede que o nível de açúcar no sangue suba rápido demais, evitando picos de insulina. Esses picos estão ligados ao aumento do armazenamento de gordura no corpo.

Por isso, tente incluir pelo menos uma fonte de proteína em todas as suas refeições.

5. Durma bem e controle o estresse

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Enquanto dormimos, há um pico na produção de hormônios como a testosterona e o GH, que ajudam a queimar gordura e estimulam o ganho de massa magra. Quando você dorme pouco ou mal, o corpo fica em estado de estresse contínuo. Isso aumenta o nível de açúcar no sangue e, com o tempo, reduz a eficiência da insulina, fazendo o corpo acumular gordura na barriga.

O estresse constante, causado por noites mal dormidas ou até pelo trabalho, também diminui a produção de testosterona. Além disso, estudos mostram que quem dorme mal costuma comer mais ao longo do dia, optando por doces, fast-food e alimentos industrializados para aliviar o cansaço e o estresse.

Não é só estética: perder barriga é questão de saúde

Estudos indicam que quanto maior a circunferência abdominal, maior o risco de doenças cardiovasculares e morte precoce. Para evitar problemas de saúde, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que o tamanho máximo da barriga deve ser de 94 cm para homens e de 90 cm para mulheres.

O excesso de gordura na região abdominal é o mais perigoso para a saúde, pois ela se acumula entre órgãos importantes, como fígado, pâncreas e intestino, prejudicando seu funcionamento. Também gera um processo inflamatório constante no organismo, responsável pelo aumento no risco de doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer.

*Com informações de reportagem publicada em 05/05/2023


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