O Brasil atingiu a triste marca de 100 mil mortes por covid-19. São milhares de famílias que perderam um ente querido: pai, mãe, filho, filha, marido, mulher, irmão, irmã. Vítimas de uma pandemia que por aqui parece estar longe de terminar...
Enquanto países que conseguiram baixar o número de mortes temem uma segunda onda da doença —que pode ocorrer com a reabertura das economias, fim das quarentenas e, em alguns casos, chegada do outono a partir de setembro —, a realidade do Brasil é bem diferente e a "primeira onda" sequer parece ter acabado, já que a curva segue estacionada em um alto patamar, com mais de mil óbitos por dia.
A covid-19, que inicialmente foi comparada com uma gripe forte, já tem a terceira maior taxa de mortalidade no Brasil (46,3 para cada 100 mil habitantes), atrás apenas de doenças isquêmicas do coração e de doenças cerebrovasculares. Em pouco mais de sete meses de pesquisas desde a descoberta do novo coronavírus, os cientistas ainda não conhecem completamente a doença e seguem fazendo descobertas a cada dia.
Se nenhuma atitude for tomada e continuarmos seguindo as nossas vidas como se a pandemia tivesse acabado ou se estabilizado, caminhamos para o dobro de mortes em menos de três meses. Para ajudar você a se proteger do problema e tentar evitar que outras 100 mil mortes aconteçam —ou ao menos fazer que elas demorem o máximo possível para ocorrer —, mostramos a seguir quais medidas de prevenção foram eficazes até aqui, o que já se sabe (e não se sabe) sobre os tratamentos, as sequelas da doença, em que pé estão as vacinas, como elas devem ser distribuídas e as perspectivas de futuro.