Novos maduros: eles são tudo, menos velhos
No último dia 24 de junho, VivaBem apresentou a segunda edição do Ageless Talks, uma série de painéis e entrevistas sobre a geração 45+. Idealizado por Silvia Ruiz, jornalista e autora da coluna Ageless, o evento contou com a participação de celebridades, atletas, especialistas e formadores de opinião, que trouxeram reflexões sobre suas próprias vivências e como envelhecer hoje em dia é completamente diferente do que era para as gerações anteriores.
Embora a pandemia tenha "roubado" quase dois anos em expectativa de vida dos brasileiros, retornando ao patamar de 2013, conforme pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard (EUA); aqueles que passaram dos 45, 50 ou 60 anos consistem hoje em um público relevante e que, até 2030, será maioria no país.
São homens e mulheres que seguem ativos em suas atividades econômicas, se conscientizaram que o estilo de vida determinará a forma como envelhecerão e que consomem, namoram e não se deixam reduzir à idade cronológica.
O debate acontece ainda em um momento mais que pertinente, já que a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou que a partir de janeiro de 2022 oficializará a velhice como doença pela Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID).
Mundialmente usado por profissionais da saúde, o código CID é utilizado para determinar e classificar doenças. Não obstante às críticas técnicas, a decisão etarista do órgão corre completamente na contramão das tendências de comportamento observadas mundialmente por quem é "ageless" —ou seja, sem idade, porque desafia os clichês da maturidade.