O homem é o único animal do mundo que tem consciência de que, um dia, vai morrer. Isso talvez explique por que ter vida em abundância seja o ideal de todas as doutrinas religiosas, e a saúde seja considerada um bem que pertence à categoria de direito humano universal e constitucional.
Garantir saúde e bem-estar à população é prioridade máxima das agendas de institutos de saúde globais e, para esse fim, são investidos tempo e dinheiro em políticas de saúde pública e estratégias para a sua promoção.
De olho nisso, especialistas da área médica estão sempre aprimorando e desenvolvendo modelos capazes de abranger preocupações, necessidades e experiências relacionadas à saúde e às doenças.
A partir da observação da qualidade da comunicação entre médico e paciente e da influência de elementos pessoais e subjetivos no resultado terapêutico, nasceu um novo modelo de atendimento médico: o método clínico centrado na pessoa (MCCP).
Esse tipo de assistência estimula a construção de vínculo entre a pessoa doente e o profissional da saúde, tira o paciente de sua posição passiva e dá poder para que ele tome decisões importantes sobre o tratamento, estabelecendo uma parceria capaz de melhorar a eficiência e a eficácia dos serviços médicos. Será utopia?