Há mais de uma década, os dados do IBGE avisam: a expectativa de vida da população brasileira só aumenta. Se, em 2011, homens e mulheres viviam 74,6 anos, esse número saltou para 77 anos no último levantamento, publicado em 2022.
A ciência avança a passos largos, tanto na prevenção e no tratamento de doenças relacionadas ao envelhecimento quanto no entendimento do que esperar e de como viver da melhor forma os anos extras que a geração 45+ tem pela frente.
No livro "A coragem de envelhecer: A ciência de viver mais e melhor", a psicóloga norte-americana Becca Levy, uma das maiores especialistas do mundo em envelhecimento e longevidade, diz:
Não existe um marcador biológico único para identificar quando alguém envelheceu, o que significa que a velhice é uma construção social um tanto fluida. Esta é uma das razões pelas quais as crenças sobre a idade, com as expectativas associadas, são tão poderosas: elas definem como vivenciamos a velhice.
A vovó do tricô, o senhor que corta a grama do quintal todo domingo, o casal que assume a rotina dos netos para os filhos trabalharem - papéis engessados não precisam mais ser seguidos, mas podem, se houver vontade. É sempre tempo de recomeçar. Com a vantagem de contar com bagagem acumulada até agora (não, a vida não começa aos 40!).