Topo

Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Em diretriz, OMS recomenda uso de oxímetro a quem se trata de covid em casa

Médico preparando-se para pré-atendimento de teste, na central de triagem de coronavírus do Grupo Hospital Conceição, em Porto alegre (RS) - MIGUEL NORONHA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Médico preparando-se para pré-atendimento de teste, na central de triagem de coronavírus do Grupo Hospital Conceição, em Porto alegre (RS) Imagem: MIGUEL NORONHA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

26/01/2021 10h11

A OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu hoje uma nova diretriz clínica para o tratamento de pacientes de covid-19, inclusive para aqueles que exibem sintomas persistentes após a recuperação, e também disse que aconselha o uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar coágulos.

"As outras coisas na diretriz que são novas são que os pacientes de Covid-19 em casa deveriam usar oxímetro de pulso, que é a medição dos níveis de oxigênio, para que se possa identificar se algo em casa está se deteriorando e se seria melhor ter cuidados hospitalares", disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris, em uma entrevista na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra.

A OMS aconselhou os clínicos gerais a colocarem os pacientes de bruços, o que se demonstrou melhorar o fluxo de oxigênio, disse ela.

"Também recomendamos, sugerimos, o uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar que coágulos se formem nos vasos sanguíneos. Sugerimos o uso de doses baixas, ao invés de doses mais altas, porque doses mais altas podem levar a outros problemas", disse Harris.

Ela acrescentou que uma equipe de especialistas independentes liderada pela OMS que atualmente está na cidade chinesa central de Wuhan, onde os primeiros casos humanos foram detectados em dezembro de 2019, deve sair da quarentena nos próximos dois dias para investigar as origens do vírus com pesquisadores chineses.

Ela não quis comentar reportagens sobre atrasos na distribuição de vacinas na União Europeia, disse que não tem dados específicos e que a prioridade da OMS é que os profissionais de saúde de todos os países sejam vacinados nos primeiros 100 dias do ano.

A AstraZeneca, desenvolveu sua vacina com a Universidade de Oxford, disse à UE na sexta-feira que não conseguirá cumprir as metas de suprimento combinadas até o final de março.