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Vacina de Oxford pode parar caso grave de cepa sul-africana, diz cientista

24.jan.2021 - Frascos da da vacina da Oxford/AstraZeneca recebidas pelo governo do Rio Grande do Sul - Governo do Rio Grande do Sul/Divulgação
24.jan.2021 - Frascos da da vacina da Oxford/AstraZeneca recebidas pelo governo do Rio Grande do Sul Imagem: Governo do Rio Grande do Sul/Divulgação

08/02/2021 08h34

LONDRES (Reuters) - Ainda há alguma esperança de que a vacina contra covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford previna doenças graves causadas pela variante sul-africana do coronavírus, de acordo com o professor que descobriu que o imunizante tem impacto limitado para evitar casos leves causados pela variante.

A África do Sul anunciou no domingo (7) a suspensão do uso do imunizante em seu programa de vacinação, depois que dados mostraram que ele dá proteção mínima contra infecções de leves a moderadas da variante do coronavírus que predomina no país.

Shabir Madhi, que liderou o estudo na África do Sul, disse que, quando analisado se a vacina evita doenças graves, o imunizante da AstraZeneca pode ser comparado ao da Johnson & Johnson, que se mostrou eficaz.

"Ainda há alguma esperança de que a vacina da AstraZeneca possa desempenhar tão bem quanto à da Johnson & Johnson em uma faixa etária diferente quanto a doenças graves", disse ele à BBC Radio.

(Reportagem de Kate Holton e Michael Holden)