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O que você precisa saber sobre os medicamentos que toma: para que serve, como usar, efeitos colaterais


Torsilax: para que serve, como tomar, efeitos e bula completa

Saiba para que serve e veja bula do Torsilax - imagem meramente ilustrativa - iStock/Getty Images
Saiba para que serve e veja bula do Torsilax - imagem meramente ilustrativa Imagem: iStock/Getty Images

Colaboração para VivaBem

22/11/2022 13h08

Torsilax é usado para o tratamento de reumatismo, um grupo de doenças que pode afetar os músculos, os ossos e as articulações. O medicamento está disponível em embalagens com 12, 30, 100 e 200 comprimidos, que contêm diclofenaco sódico, paracetamol, carisoprodol e cafeína.

Confira, a seguir, as informações sobre o Torsilax encontradas na bula.

Torsilax: para que serve e bula completa

Para que serve o Torsilax? O que ele trata?

O medicamento é prescrito para o tratamento de reumatismo, grupo de enfermidades que podem afetar as articulações, os músculos e o esqueleto, como lombalgia, osteoartrites, crise aguda de artrite reumatoide ou outros problemas na articulação, crise aguda de gota (depósito excessivo de cristais de ácido úrico nas articulações e em outros órgãos) e estados inflamatórios agudos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos.

Os principais sintomas destes problemas são: dor, restrição de movimento e, eventualmente, inflamação.

Torsilax também pode ser prescrito para auxiliar o tratamento de processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.

Qual a eficácia e como o Torsilax age?

O medicamento tem em sua composição fármacos (IFA) com ação relaxante muscular, anti-inflamatória e analgésica. Sua prescrição deve ser feita para o tratamento do reumatismo, associado a queixas como dor e sinais inflamatórios (inchaço, calor local e eventual limitação de mobilidade).

Torsilax, possui mais de um fármaco em sua composição. Veja os principais efeitos de cada substância:

  • Carisoprodol: relaxante muscular.
  • Cafeína: estimulante do Sistema Nervoso Central, que produz estado de alerta mental e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. Além disso, a cafeína tem ação contra a dor ao agir sobre a musculatura, reduzindo o cansaço e melhorando o desempenho.
  • Diclofenaco sódico: anti-inflamatório que também irá contribuir no combate à dor e na diminuição de sintomas como febre e inchaço localizados.
  • Paracetamol: possui ação anti-inflamatória e atua no controle da dor e da temperatura.

Como tomar o Torsilax?

O medicamento deve ser ingerido sem mastigar, inteiro ou partido ao meio, com um copo de água. O ideal é tomar o remédio no momento de uma das refeições.

A dose mínima diária recomendada é de dois comprimidos por dia (a cada 12 horas) e, no máximo, três comprimidos por dia (a cada 8 horas). É o médico quem indicará as doses ao dia e a melhor forma de tratamento, de acordo com a idade do paciente e suas condições físicas.

Vale saber, também, que o tratamento não deverá ultrapassar 10 dias. E, caso o médico indique uma terapia mais prolongada, será necessário que o profissional da saúde esteja atento a qualquer tipo de reação.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. E lembre-se sempre de seguir as orientações do seu médico, de respeitar sempre os horários de tomar o remédio, as doses e o tempo de tratamento.

O remédio só pode ser usado por adultos? Crianças ou bebês podem tomá-lo?

Torsilax é indicado somente a partir de 18 anos e adultos. Não é recomendado para adolescentes, crianças ou bebês.

O que tem no Torsilax? Quais os tipos e diferenças

Cada comprimido deste medicamento possui em sua composição os fármacos (Insumos Farmacêuticos Ativos - IFA):

A composição do medicamento é sempre igual e o que muda nas diferentes embalagens vendidas é a quantidade de comprimidos. Você encontra nas farmácias Torsilax em embalagens com 12, 30, 100 ou 200 comprimidos.

Quais os possíveis efeitos colaterais e reações do Torsilax?

A indústria farmacêutica responsável pelo medicamento dividiu as reações adversas de acordo com a frequência em que ocorreram.

  • Reações muito comuns (mais de 10% dos casos): aumento das enzimas do fígado.
  • Reações comuns (entre 1% e 9%): cefaleia (dor de cabeça), tontura, insônia, tremor, dor, hemorragia gastrintestinal, perfuração gastrintestinal, úlceras gastrintestinais, diarreia, indigestão, náusea, vômitos, constipação, flatulência, dor abdominal, constipação, pirose (azia), retenção de líquidos, edema (inchaço), rash (manchas avermelhadas pelo corpo), prurido, edema facial, anemia, distúrbios da coagulação, broncoespasmo, rinite, zumbido, febre, doença viral.
  • Reações incomuns (entre 0,1% e menos 0,9%): hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, vertigem, sonolência, agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, alopecia, urticária, dermatite, eczema.
  • Reações raras (de 0,01% até 0,1%): meningite asséptica, convulsões, pancreatite, hepatite fulminante, insuficiência hepática, depressão respiratória, pneumonia, perda auditiva, agranulocitose (baixa presença de leucócitos granulosos no sangue), anemia aplástica (doença rara que afeta a formação e desenvolvimento das células), anemia hemolítica (doença autoimune em que os glóbulos vermelhos são destruídos), anafilaxia, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, Síndrome Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.

Outras reações também foram observadas, mas sem frequência conhecida pela indústria farmacêutica. São elas:

  • Efeitos cardiovasculares: arritmia cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio, angina (dor no peito causada pela redução de fluxo sanguíneo no coração), aumento do risco de eventos cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em bebês prematuros), palpitações, taquiarritmia, alargamento do complexo QRS do eletrocardiograma (doses moderadas a altas que aparecem no exame), hipotensão ortostática (queda excessiva da pressão arterial) e síncope.
  • Efeitos dermatológicos: pustulose exantematosa generalizada aguda (desenvolvimento de uma espécie de espinha na pele com edema e febre alta), dermatite de contato, dermatite liquenoide, dermatose bolhosa linear, necrose de pele e fascite necrosante (infecção bacteriana que atinge o tecido subcutâneo).
  • Efeitos metabólicos-endócrinos: acidose (desequilíbrio nos níveis de ácido no sangue), hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletrolíticos, como hipocalemia, hipercalemia e hiponatremia, redução de testosterona circulante, aumento da estrona, aumento das globulinas carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise, aumento da perda de massa óssea e hipotermia.
  • Efeitos hepato e gastrintestinais: aumento da atividade motora do cólon, cirrose hepática, fibrose hepática, hepatotoxicidade, doença inflamatória intestinal, ulceração colônica, constrição dos diafragmas intestinais, perda proteica, esofagite, proctite (exemplos mais comuns: colite ulcerativa e doença de Crohn), enterocolite pseudomembranosa, melena (fezes pretas com ou sem a presença de sangue) e icterícia.
  • Efeitos genitoreprodutivos: doença fibrocística das mamas, redução das taxas de concepção, aumento das taxas de gestações múltiplas (homens).
  • Efeitos hematológicos: coagulação intravascular disseminada (desenvolvimento de pequenos coágulos por toda a corrente sanguínea), meta-hemoglobinemia (aumento anormal do nível de meta-hemaglobina no sangue) e porfiria aguda intermitente (doença rara que causa um distúrbio no fígado).
  • Efeitos infecciosos: sepse, que é uma manifestação grave em todo o organismo causada por alguma infecção.
  • Efeitos imunológicos: anafilaxia, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de hiperssensibilidade imune (quadriplegia, tontura, ataxia, diplopia (percepção de 2 imagens de um único objeto), confusão mental, desorientação, edema angioneurótico e choque anafilático).
  • Efeitos musculoesqueléticos: dorsalgia crônica (na coluna), paralisia muscular, fasciculações (contração muscular) e destruição acetabular.
  • Efeitos neurológicos: aumento da vigília, hemorragia cerebral, síndrome de abstinência, redução da capacidade cognitiva, alucinações, psicose, drogadição (quadro de vício quando o uso do remédio é prolongado), amnésia, AVC (Acidente Vascular Cerebral), encefalite (tipo de infecção aguda no cérebro), mioclonia (contração muscular súbita e involuntária), parestesia (sensação de formigamento ou dormência nas mãos, pés, pernas e braços).
  • Efeitos oftalmológicos: retinopatia, infiltrado de córnea, visão borrada e conjuntivite.
  • Efeitos otorrinolaringológicos: alteração do timbre de voz.
  • Efeitos renais: insuficiência renal aguda, síndrome nefrótica, nefrotoxicidade, necrose papilar (problema que pode levar a redução de sangue até a região da medula renal), cistite, dificuldade para urinar, presença de sangue na urina, nefrite intersticial (inflamação que atinge os túbulos e tecidos dos rins), baixa ou excessiva produção de urina, proteinúria (presença de grande quantidade de proteína na urina) e angioedema (inchaço em partes periféricas do corpo, como lábios, olhos, escroto, entre outros).
  • Efeitos respiratórios: dispneia (dificuldade em respirar), Hiperventilação, taquipnéia, edema agudo de pulmões, pneumonite.

Atenção: informe imediatamente ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de qualquer efeito adverso após o início do tratamento com Torsilax.

Torsilax dá sono?

O medicamento pode causar sonolência pela presença do fármaco carisoprodol. Portanto, não é recomendado que quem estiver em tratamento com Torsilax dirija algum tipo de veículo ou opere máquinas que possam causar algum risco de vida.

Quais as contraindicações do Torsilax? Quem não deve tomar?

Torsilax não é prescrito para pessoas que tenham alergia a um ou mais componentes de sua fórmula, assim como para quem tenha insuficiência cardíaca, insuficiência hepática ou renal grave e hipertensão arterial grave (pressão alta).

Também é contraindicado para pessoas que apresentem hipersensibilidade a anti-inflamatórios (como ácido acetilsalicílico). Além disso, pessoas com histórico de indigestão, úlcera péptica, ou sangramento gastrointestinal precisam de uma atenção maior, já que Torsilax pode reativar o desenvolvimento de úlceras pépticas.

O uso do medicamento não é apropriado para crianças e adolescentes. Porém em casos específicos, o médico pode receitar o Torsilax para adolescentes que sofrem de artrite juvenil crônica.

Pacientes idosos e debilitados necessitam de um olhar criterioso ao administrar o medicamento. Isso porque o uso prolongado de diclofenaco (um dos componentes do produto) pode causar problemas gastrointestinais graves, como lesões, sangramento e perfuração do estômago ou intestinos. E o uso crônico de diclofenaco sódico aumenta o risco de dano nos rins, ao prejudicar a sua função.

Vale saber que algumas condições agudas abdominais podem ter o diagnóstico dificultado pelo uso do carisoprodol. O fármaco pode causar uma contração involuntária do esfíncter de Oddi (zona de maior pressão que regula a passagem da bile para o duodeno) e reduzir as secreções dos canais da vesícula biliar e pâncreas.

Pessoas com hipertensão intracraniana (pressão alta no cérebro), trauma no cérebro ou com redução da enzima CYP2C19, localizada no fígado, não devem fazer uso de Torsilax.

O uso prolongado e em altas doses do medicamento pode levar à chamada drogadição (vício). E não é recomendado combinar Torsilax com álcool e fármacos depressores do sistema nervoso central.

Nos estudos realizados pela indústria farmacêutica responsável pelo medicamento, foram observadas reações alérgicas tipo coceira ou vermelhidão, febre, icterícia (amarelamento da pele), cianose (coloração azulada na pele devido à falta de oxigenação), ou sangue nas fezes. Se isso acontecer com você, pare o tratamento imediatamente e entre em contato com seu médico.

POPULAÇÕES ESPECIAIS

Idosos: o uso em pacientes que fazem parte do grupo da terceira idade deve ser cuidadosamente acompanhado pelo médico. Isto porque o medicamento pode aumentar o risco de depressão respiratória e de eventos adversos gastrointestinais.

Pacientes com doença cardiovascular: Torsilax deve ser usado com cautela, pois pode causar o desenvolvimento de coágulos sanguíneos, que podem desencadear em um infarto ou AVC (Acidente Vascular Cerebral). Isso se dá por conta da presença do diclofenaco na fórmula do medicamento.

Além disso, pessoas com doenças cardiovasculares têm maior possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema (inchaço). Já pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de pressão baixa com o uso do carisoprodol.

Pacientes com doença no fígado ou rins: para pessoas com qualquer condição nestes órgãos, o indicado é usar Torsilax com cautela, pois o medicamento traz riscos. Altas doses de cafeína em pacientes com doenças do fígado podem prejudicar o órgão. O excesso da substância também pode desencadear doenças psiquiátricas e aumentar a frequência e a gravidade de efeitos adversos.

Por isso, quem estiver fazendo uso de medicações que contenham cafeína deve ser alertado quanto à limitação da ingestão de outras fontes que tenham esta substância, como café, refrigerantes, chocolate, chás, energéticos, suplementos para atletas e outros medicamentos.

Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou restritivas: Torsilax deve ser usado com cautela, pois pode causar o aparecimento de depressão respiratória.

Grávida pode tomar Torsilax?

Não é recomendado usar o medicamento durante a gravidez e lactação (amamentação) sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interação medicamentosa: pode tomar Torsilax com outros remédios?

A indústria farmacêutica dividiu a interação medicamentosa de acordo com a substância presente na composição de Torsilax.

Diclofenaco Sódico:

- Gravidade Maior

  • Há aumento do risco de sangramento no uso de Torsilax com ardeparina, clovoxamina, dalteparina, desirudina, enoxaparina, escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina, tinzaparina e zimeldina.
  • Pode ocorrer aumento da toxicidade de algumas medicações como metotrexato, pemetrexede (este com risco de mielossupressão, toxicidade renal e gastrintestinal).
  • O uso associado ao tacrolimo pode levar à insuficiência renal aguda.

- Gravidade Moderada

  • Pode ocorrer o aumento das concentrações de diclofenaco no sangue quando for administrado junto com voriconazol.
  • Quando usado junto com ciprofloxacino, pode fazer com que a concentração desta substância fique aumentada no sangue.
  • A administração de Torsilax associado a levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino pode causar aumento do risco de convulsões.
  • O uso associado de anti-hipertensivos da classe dos betabloqueadores, como atenolol, por exemplo e da classe dos inibidores da ECA (Enzima Conversora de Angiotensina), como captopril e enalapril, podem ter seu efeito anti-hipertensivo diminuído.
  • A administração do medicamento em conjunto com acetoexamida, clorpropamida, gliclazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, tolazamida ou tolbutamida, pode levar ao aumento do risco de hipoglicemia.
  • Foi relatado um aumento do risco de desenvolvimento de lesões da mucosa gástrica quando Torsilax é usado junto com desvenlafaxina, dicumarol, duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram, clopidogrel, eptifibatida, milnaciprana, fenindiona, femprocumona, ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina e ulmeira.
  • Amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno, podem ter redução do efeito diurético, hipercalemia, possível nefrotoxicidade quando associadas ao diclofenaco, assim como clorotiazida, clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida, indapamida também terão sua eficácia diurética e hipertensiva comprometidas.
  • Usar Torsilax junto com losartana e valsartana pode ter redução do efeito anti-hipertensivo destes dois medicamento e aumento do risco de insuficiência renal.
  • A associação do diclofenaco com a ciclosporina pode aumentar a toxicidade da última, o que leva a riscos de disfunção renal, colestase e parestesias, assim como o uso de digoxina também pode ter aumento de toxicidade associada a náuseas, vômitos e arritmias.
  • Pode ocorrer intoxicação por lítio em caso de administração de Torsilax com algum medicamento que tenha esse fármaco. Os sintomas são: fraqueza, tremor, sede excessiva e confusão mental.
  • O uso em conjunto com colestipol e colestiramina pode causar diminuição da biodisponibilidade do diclofenaco (velocidade e quantidade absorvida do fármaco no organismo).

- Gravidade Menor

  • Pode ocorrer um risco aumentado de hemorragia gastrointestinal e/ou antagonismo de efeito hipotensor quando for usado com anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino, lacidipino,lidoflazina, manidipino,nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipino, pranidipina e verapamil.

- Exame Laboratorial

  • Quando se faz uso de diclofenaco o teste de sangue oculto nas fezes pode dar resultado falso-positivo.

- Sensibilidade cruzada

  • Pacientes que em outra situações tiveram reações alérgicas graves ao usar ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não hormonais, como ibuprofeno ou cetoprofeno, devem evitar o uso de Torsilax em razão do maior risco de broncoespasmos (doença que causa dificuldades para respirar).

Carisoprodol:

- Gravidade Maior

  • Há risco potencial de depressão respiratória quando Torsilax for usado junto com medicações que contenham adinazolam, alprazolam, amobarbital, anileridina, aprobarbital, bromazepam, brotizolam, butalbital, cetazolam, clordiazepóxido, clorzoxazona, clobazam, clonazepam, clorazepato, codeína, dantroleno, diazepam, estazolam, etclorvinol, fenobarbital, fentanila, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, hidrato de cloral, hidrocodona, hidromorfona, levorfanol, lorazepam, lormetazepam, medazepam, meperidina, mefenesina, mefobarbital, meprobamato, metaxalona, metocarbamol, metoexital, midazolam, morfina, nitrazepam, nordazepam, oxazepam, oxibato sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam, primidona, propoxifeno, quazepam, remifantanila, secobarbital, sufentanila, sulfato lipossomal de morfina, temazepam, tiopental e triazolam.
  • A administração em conjunto com o medicamento Kava pode aumentar o risco de depressão do Sistema Nervoso Central.

Cafeína:

- Gravidade Moderada

  • Medicações como: ciprofloxacino, equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino e verapamil quando associadas a cafeína podem aumentar a concentração plasmática (no sangue), o que leva ao estímulo ao sistema nervoso central.
  • O uso de Torsilax junto com clozapina pode causar aumento do risco de toxicidade com sintomas como sedação, convulsões e queda de pressão arterial.
  • O desogestrel em associação à cafeína pode causar o aumento da estimulação do sistema nervoso central.
  • O consumo em conjunto com fenilpropanolamina, ácido pipemídico e a terbinafina pode causar aumento da concentração plasmática da cafeína, o que leva a sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia ou aumento da diurese (urina).
  • O uso do medicamento com teofilina pode causar o aumento das concentrações deste fármaco no sangue.

- Gravidade Menor

  • A cafeína pode causar a redução do efeito terapêutico da adenosina.
  • Torsilax pode causar a redução do efeito sedativo e ansiolítico de medicamentos como adinasolam, alprazolam, bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam, clorazepato, diazepam, estazolam, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam, prazepam, quazepam, quetazolam, temazepam e triazolam.
  • Eventualmente pode ocorrer aumento dos estímulos que controlam o coração e o cérebro associado a altas concentrações de cafeína se a substância for consumida com dissulfiram.
  • O uso em conjunto com a metilxantina pode potencializar os efeitos da cafeína, ao aumentar os riscos de eventos adversos.

- Exame Laboratorial

  • A cafeína pode causar uma falsa redução dos níveis séricos de fenobarbital (medicamento anticonvulsionante, hipnótico e sedativo).

Paracetamol:

- Gravidade Moderada

  • Medicamentos como a zidovudina, carbamazepina, diflunisal e isoniazida, quando ingeridos em conjunto com o paracetamol, apresentam risco de hepatotoxicidade e neutropenia (quantidade baixa de neutrófilos no sangue).
  • O uso junto com fenitoína pode aumentar o risco de hepatoxicidade e diminuição da efetividade do paracetamol.
  • A associação com varfarina pode causar risco de sangramento.
  • A administração de Torsilax com acenocumarol pode aumentar o efeito anticoagulante do medicamento.

- Gravidade Menor

  • A associação com cloranfenicol pode aumentar sua toxicidade levando a sintomas como vômitos, hipotensão e hipotermia.

- Exame Laboratorial:

  • O uso de paracetamol pode levar ao falso aumento dos níveis séricos de ácido úrico e resultado falso positivo do teste do ácido 5-hidroxindolacético.

Atenção: Fale com seu médico ou cirurgião-dentista caso você esteja fazendo uso de algum outro medicamento. Não use nenhuma medicação sem o conhecimento do profissional da saúde, porque é perigoso para seu organismo.

Que cuidados são necessários ao tomar o Torsilax?

Para quem fizer tratamento com Torsilax que ultrapasse dez dias, é indicado realizar um hemograma (exame de sangue) e provas de função hepática (do fígado) antes do início da terapia e também depois que o tratamento acabar.

E, se no exame de sangue aparecer uma redução da contagem de leucócitos e/ou plaquetas ou do hematócrito, é importante suspender a medicação imediatamente.

Vale saber, também, que os comprimidos de Torsilax são circulares, um pouco curvos e alaranjados. Ao notar qualquer mudança nas características físicas do medicamento, entre em contato com o farmacêutico e com o fabricante do remédio.

Precisa de receita médica para comprar Torsilax?

Sim, este medicamento precisa de receita médica.

Como armazenar o Torsilax?

O correto é conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15° C e 30° C), protegido da luz e umidade. Por isso, o remédio não deve ser armazenado em banheiros ou cozinhas.

Guarde o Torsilax em sua embalagem original e mantenha-o fora do alcance das crianças.

Os comprimidos de Torsilax são circulares, um pouco curvos e alaranjados. Ao notar qualquer mudança nas características físicas do medicamento, entre em contato com o farmacêutico e com o fabricante do remédio.

O que fazer caso tenha esquecido de tomar o Torsilax?

Tome o comprimido assim que se lembrar. Porém, se você estiver próximo do horário da dose seguinte, pule a que foi perdida e espere até o horário do medicamento ser tomado habitualmente. Você não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure um farmacêutico, médico ou cirurgião-dentista.

O que pode acontecer em caso de superdosagem?

Podem surgir alguns sintomas como confusão, sonolência, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, falta de apetite, náuseas, vômitos, dor de estômago, pressão baixa e tremores.

De acordo com a indústria farmacêutica, muitas destas reações podem ocorrer normalmente e não necessitar de atenção médica. Isto porque os sintomas costumam desaparecer durante o tratamento assim que o organismo se adequar à medicação. Mas, de todo o modo, em caso de dúvida, consulte seu médico.

Além disso, o profissional de saúde será capaz de informar quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos destes efeitos.

Intoxicações graves pelo uso excessivo de Torsilax podem levar aos mesmos sintomas, mas de forma mais intensa, ou ainda causar outros problemas como convulsões, agitação, incapacidade respiratória, desmaio, alterações do fígado e dos rins.

Na suspeita de intoxicação ou uso de grande quantidade do medicamento, o paciente deve ser levado imediatamente para um hospital. Se possível, leve a embalagem ou a bula do remédio. E ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

Fonte: Revisão técnica do texto feita pela Dra. Maria Aparecida Nicoletti, farmacêutica responsável pela FARMUSP FCF (Farmácia Universitária da Faculdade de Ciência Farmacêuticas da Universidade de São Paulo).