Anda sobrecarregado? 10 dicas para amenizar o cansaço mental
Por Samantha Cerquetani
Em alguns momentos, o cérebro é sobrecarregado com excesso de informações e atividades que causam cansaço mental
A pessoa fica sem energia, perde a concentração, o sono e a libido. Surgem sintomas de ansiedade, tristeza, irritabilidade e falta de apetite. Memória e a produtividade também acabam sendo afetadas
Na pandemia, em que muitas das atividades de lazer foram limitadas, a sensação pode ser pior. Acontece muito também com quem trabalha demais: as cobranças constantes (internas ou externas) e a falta de lazer aumentam a fadiga
Você se sente assim? Veja 10 atitudes que amenizam o problema
O sono é fundamental para recuperar a energia. Dormir bem melhora a memória e libera hormônios importantes para o organismo. É recomendado estabelecer uma rotina à noite, deitar e acordar sempre na mesma hora, realizar atividades mais tranquilas como ler e ficar longe dos aparelhos eletrônicos. O ideal é dormir de 7 a 8 horas por noite
1. Tente dormir bem
Por outro lado, evite cafeína, açúcar, refrigerantes e carboidratos refinados que roubam energia
Manter uma dieta equilibrada com alimentos nutritivos reduz a fadiga mental. É necessário incluir frutas, vegetais, grãos e leguminosas, proteínas magras e carboidratos complexos com mais frequência
2. Fique de olho na alimentação
Além disso, durante a atividade, a pessoa está focada no seu desempenho e esquece os problemas do cotidiano
Praticar atividade física regular (de 3 a 4 vezes por semana) libera substâncias que trazem bem-estar e melhoram o funcionamento do cérebro. Fazer exercícios também canaliza o estresse e melhora a disposição
3. Faça exercícios
Separar um momento do dia para realizar alguma atividade que dê prazer é fundamental para manter o equilíbrio mental. Por isso, é importante ler um livro, assistir a série favorita, um filme ou escutar música. Esse autocuidado faz toda a diferença para diminuir o cansaço mental
4. Reserve tempo para o lazer
A tecnologia é uma grande aliada, facilita a rotina de trabalho e até mesmo o lazer. Mas ficar conectado a celulares e telas constantemente é prejudicial para o cérebro. Há um excesso de estímulo e a pessoa se vê obrigada a ficar acessível o tempo todo. Isso é desgastante, rouba energia e afeta o bem-estar. Por isso, mais do que nunca, é importante buscar o equilíbrio
5. Desconecte-se
Essa técnica ajuda a desacelerar e aliviar as tensões do dia a dia, além de auxiliar no controle do esgotamento mental e amenizar a sobrecarga cerebral. Já foi comprovado cientificamente que a meditação traz equilíbrio, reduz o cansaço e melhora o desempenho das atividades
6. Invista em meditação
Definir horários para as atividades traz mais organização no cotidiano, menos estresse e controla a ansiedade. O planejamento diminui a fadiga mental e ajuda a lidar com imprevistos. Ter uma rotina otimiza as tarefas e ajuda a identificar quais são as prioridades. Mas é importante ser flexível e aceitar as mudanças que surgirem no caminho
7. Estabeleça uma rotina
E tentar ser perfeito causa ansiedade e pode atrasar as atividades. Tente fazer o seu melhor a cada dia, respeitando os seus limites e valorizando suas qualidades
Estabelecer muitas metas e ser perfeccionista aumenta a sobrecarga mental. As cobranças diárias são cansativas e buscar a perfeição aumenta a frustração quando algo dá errado
8. Não se cobre tanto
Muitas pessoas com cansaço mental podem usar a bebida alcoólica para conseguir relaxar e até mesmo dormir. Porém, o álcool prejudica bastante a qualidade do sono, que acaba sendo menos reparador. Por isso, evite o consumo de álcool em excesso
9. Evite o álcool
Não tenha medo ou vergonha de procurar ajuda especializada se sentir que o cansaço mental está atrapalhando a rotina e a disposição. Busque uma avaliação profissional com psicólogo ou psiquiatra. Em alguns casos, pode ser necessário fazer terapia ou o uso de medicamentos para controlar a ansiedade e o cansaço extremo
10. Busque ajuda
Reportagem: Samantha Cerquetani
Fontes: Kalil Dualibi, presidente do Departamento Científico de Psiquiatria da APM (Associação Paulista de Medicina); Marcelo Daudt von der Heyde, psiquiatra e professor da Escola de Medicina da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Camila Ribeiro, psicóloga do Hospital São Camilo (SP); Paula Gouveia, neuropsicóloga do Hospital Israelita Albert Einstein e Pedro Katz, psiquiatra da BP ? Beneficência Portuguesa
Publicado em 01 de outubro de 2020
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