Sem Frescura: o que acontece com o pênis quando o homem envelhece?
Esse assunto é até tema de marchinha de Carnaval, ou vai dizer que você nunca ouviu aquela música que fala que "a pipa do vovô não sobe mais"?
Mas, afinal, será que é só isso que acontece com o pênis quando os homens envelhecem? De fato, a disfunção erétil é um problema que parte dos homens acaba encarando conforme a idade avança. Há, inclusive, uma pesquisa feita nos Estados Unidos respondida por mais de 1.200 homens que apontou que 70% dos participantes tinham dificuldades de ereção aos 70 anos.
Isso acontece por diversos fatores, seja a diminuição da sensibilidade na região peniana, queda do nível de testosterona e problemas que afetam a circulação sanguínea, como hipertensão e diabetes. Nesse caso, não há muito o que se fazer além de tentar manter uma vida saudável, com uma boa alimentação e prática de exercícios.
A disfunção erétil, porém, não é o único problema que os homens podem enfrentar com o avanço da idade. Com a flacidez da pele, testículos tendem a ficar mais baixos, uma vez que os músculos e a pele que seguram eles perdem parte da rigidez. E, por incrível que pareça, o pênis também pode encolher.
Aqui, é bom deixar claro que há um encolhimento verdadeiro e outro não. Começando pelo "falso", ele ocorre devido ao acúmulo de gordura na região pubiana, o que acaba por esconder parte do pênis e dá a impressão de que ele está menor.
Já o encolhimento real pode acontecer devido às alterações hormonais típicas da idade, fazendo com que o pênis diminua até um centímetro ao longo de dez anos. Há ainda a possibilidade da ereção deixar o pênis curvo conforme a idade avança, condição causada pela chamada doença de Peyronie.
Por fim, há o câncer de pênis. Ele é incomum e não está associado diretamente à idade, mas sim a questões como tabagismo e higiene.
O problema é que, conforme a idade avança, pode ficar mais difícil limpar o local, aumentando as chances de uma ocorrência do tipo. A recomendação, neste caso, é prestar muita atenção à limpeza da região e, caso haja inflamações no local, o melhor a se fazer é procurar um médico.
Roteiro: Rodrigo Lara. Fontes: Adriano Cardoso Pinto, urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo; Carlo Passerotti, coordenador do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz; Marcelo Cabrini, urologista da DaVita Serviços Médicos; Alex Meller, urologista da Unifesp e do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e Daher Chade, urologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
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