ANÁLISE
Depressão pós-parto: "A rede de apoio é quem não julga", diz psicóloga
Do VivaBem, em São Paulo
24/03/2021 10h49
Em debate pela campanha de VivaBem "Supere a Depressão Pré e Pós-parto", a atriz Samara Felippo e profissionais de saúde participaram, na última terça-feira (23), de um bate-papo ao vivo.
Os convidados trocaram experiências e falaram sobre sintomas, tratamento e o que leva as mulheres a desenvolverem o quadro, que, sem a assistência necessária, pode se tornar crônico.
Sobre a importância de ter uma rede de apoio, Danielle Braga, psicóloga e integrante do Coletivo PerifAnálise, grupo que oferece atendimento clínico em comunidades periféricas, explica que a ajuda pode, sim, contribuir muito para a evolução positiva do quadro.
"Mas a rede de apoio é quem está do lado, quem ajuda a arrumar a casa, mas principalmente que não te julga. Mesmo dentro da família, às vezes as mulheres passam por preconceitos."
"Quando o bebê nasce, a mãe passa por um processo de luto das expectativas, de frustração da idealização do papel de mãe perfeita. Ela precisa entender que deve ser a mãe que é possível — e a rede de apoio ajuda na compreensão da realidade dela", diz.
Supere a depressão pós-parto
A campanha Supere a Depressão Pré e Pós-parto começou na última segunda-feira (22) com a publicação do especial Mamãe Não Está Feliz. Ele mostra como identificar e tratar o transtorno, o impacto do problema para mães e bebês e como ajudar quem tem a condição.
Ao longo da semana ainda serão publicadas outras reportagens sobre o assunto, para mostrar como quadro afeta mais as mulheres que vivem na periferia, o que não falar para uma mãe que tem o problema e táticas que podem ajudar a superar a doença. Confira aqui todo o conteúdo da campanha.
Essa é a primeira de uma série de campanhas que VivaBem vai realizar ao longo do ano, com conteúdos temáticos para ajudar a combater problemas que muitas pessoas enfrentam no dia a dia e contribuir para que todos tenham mais saúde e bem-estar.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL