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Embora tenha sido ventilado nos bastidores que o processo trabalhista de Rachel Sheherazade contra o SBT seria milionário, dois advogados ouvidos por esta coluna (sob sigilo) alegam que que a quantia "deve ser fantasiosa" e destinada mais a causar um belo "susto" no SBT (e em Silvio Santos).
E pelo jeito causou um belo sustão mesmo. Notícias de hoje afirmaram que a ação poderia chegar a R$ 30 milhões. Um dos processos a que o UOL teve acesso estabelece valor em torno de R$ 19 milhões.
Nos bastidores do SBT, a informação é de que Silvio Santos quase caiu da cadeira quando soube desses números. Ele ficou indignado com a ex-funcionária.
Há, ainda, um porém: a Justiça trabalhista no país não prima pela coerência. Muitas vezes, quanto mais um profissional pede na Justiça, mais risco ele corre. No caso de o processo fracassar, a própria querelante (Rachel) pode acabar sendo prejudicada e ter de arcar com custos elevadíssimos.
Embora fosse contratada como pessoa jurídica (PJ), Rachel agora quer receber todos os vínculos trabalhistas.
Além dos quase R$ 220 mil mensais, ela também ganhava cerca de R$ 30 mil mensais de auxílio moradia e auxílio viagem.
Ainda não há data para que o processo comece a andar. Uma ação como essa pode levar anos. O processo tramita na 3ª Vara do Trabalho de Osasco.
Há um agravante ainda: assim como William Bonner (Globo), Reinaldo Gottino (Record) e Adriana Araújo, Rachel é uma das "vítimas" da malha-fina da Receita Federal.
'Tenho direito de questionar na Justiça'
Procurada pela reportagem do UOL, Sheherazade confirmou a ação, mas afirmou que ela não tem valor estipulado. "Como qualquer cidadã e qualquer trabalhadora, tenho direito de questionar na Justiça a minha relação de trabalho e pedir o reconhecimento de eventuais direitos. Não sou melhor nem pior do que ninguém."
Segundo a jornalista, seu salário era de R$ 200 mil. "Também não é verdade que eu recebia qualquer auxílio, seja de moradia ou viagem, visto que o salário era suficiente para cobrir todas as minhas despesas."
Ela saiu do SBT em setembro do ano passado, um mês antes do vencimento de seu contrato, pouco depois de criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido-RJ) em seu jornal. Agora, Rachel pretende provar na justiça que tinha vinculo empregatício com a emissora e exige o pagamento dos direitos trabalhistas devidos desde o começo de seu contrato.
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