Com Iza, Imperatriz Leopoldinense abre grupo especial do Rio de Janeiro
Campeã da Série A do Carnaval 2020 e de volta à elite, a Imperatriz Leopoldinense abriu hoje os desfiles do grupo especial do Rio de Janeiro. E retornou apostando em luxo de fantasias e homenagem a sua própria história.
Com a cantora Iza à frente da bateria, a escola conta mais uma vez com a rainha pé quente para, quem sabe, levar o principal título do Carnaval no retorno após dois anos.
No início do desfile a Imperatriz Leopoldinense teve um problema com uma integrante da comissão de frente, que perdeu parte da fantasia e ficou de sutiã no primeiro módulo de jurados, o que pode descontar pontos da escola. O terceiro carro, com três elefantes brancos, teve dificuldades de atravessar a avenida e abriu buraco em vários momentos.
A verde e branca homenageou o carnavalesco Arlindo Rodrigues, morto em 1987, que comandou os títulos da escola de Ramos em 1980 e 1981.
O desfile ainda trouxe inspirações de outros títulos dele, como o da Salgueiro em 1971 e da Mocidade em 1979. Foi Arlindo quem profissionalizou a profissão de carnavalesco, profissionais que hoje são bastante reconhecidos e disputados entre as escolas.
No final, uma homenagem a Joãosinho 30 e ao patrono Luizinho Drumond, morto ano passado, deu um tom confuso ao desfecho da apresentação.
O Carnaval de 2022 também marca a volta da carnavalesca Rosa Magalhães, que saiu da escola há 13 anos. Com ela, a escola conquistou cinco títulos, o último há 21 anos, em 2001. Rosa Magalhães, que foi aluna de Arlindo, também desfilou como destaque à frente de um dos carros.
Além de Iza comandando a bateria, Fafá de Belém desfilou pela escola como destaque no carro abre-alas. Outra famosa musa da escola foi Carla Prata, destaque de chão no desfile.
A escola cruzou a avenida em uma hora e sete minutos, totalizando 67 minutos de desfile, e cumprindo a regra. Os desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro precisam ter no mínimo 60 minutos e, no máximo, 70 minutos.
"É um baile de luxo sem nenhum excesso", declarou Fafá após o desfile, que se disse honrada de ser parte do Carnaval da Imperatriz. Iza destacou a emoção de voltar à Sapucaí.
"Foi muito emocionante. Estou voltando agora aos meus shows e é uma dose dupla de emoção. Eu sou da zona norte, de Ramos, Olaria. É muito especial quando a gente tem uma relação com a comunidade", declarou a rainha de bateria.
É lindo alçar voos e poder voltar para o lugar de onde você veio Iza, rainha de bateria
É o primeiro ano que a escola desfila sem a tradicional porta-bandeira, Dona Maria Helena, que morreu em março aos 80 anos, e o presidente da escola Luizinho Drummond, que morreu em 2020. "Sentíamos a proteção e a presença deles", declararam o casal mestre-sala e porta-bandeira da escola após o desfile.
*colaborou Valmir Moratelli, do Rio
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