Ducati Diavel 2015, R$ 64.900, fica mais eficiente, torcuda e "brilhante"
Com visual ainda mais imponente, marcado por linhas musculosas, a Ducati Diavel 2015, renovada, desembarca no Brasil a partir de R$ 64.900. Montada localmente na fábrica da Dafra em Manaus (AM), a cruiser esportiva será oferecida em duas versões: básica (R$ 64.900), disponível só na cor preta, e Carbon (R$ 74.900), que incorpora detalhes em vermelho, peças em fibra de carbono e rodas forjadas para ficar cinco quilos mais leve.
Lançado no país em 2012, o modelo tem no novo conjunto óptico, com farol inteiramente de LED e carenagem em novo formato, uma de suas mudanças estéticas mais brilhantes, com perdão do trocadilho. Para isso, contou com a ajuda do departamento de iluminação da Audi, grupo que adquiriu a Ducati em 2011.
Na nova linha, guidão e assento também foram remodelados, a fim de melhorar a ergonomia, principalmente em longas viagens. O banco, mais curvado, forma agora um pequeno apoio lombar, que ajuda a segurar o piloto nas fortes acelerações e retomadas. O painel de instrumentos também foi modernizado, ganhando uma tela digital TFT (semelhante à dos celulares inteligentes), com marcador de combustível, e outra de cristal líquido, para velocímetro e conta-giros.
Motor mais moderno
Além das alterações estéticas, a Diavel 2015 também está com uma versão mais eficiente do motor Testastretta 11 DS. A base do bicilíndrico é a mesma, mas um novo sistema de alimentação, a adoção de duas velas por cilindro e a revisão dos sistemas de admissão e exaustão melhoraram o consumo de combustível, além de aumentar o torque para 13,3 kgfm (a 8.000 rpm), com entrega maior em baixos e médios giros. A potência segue em 162 cv (a 9.250 rpm).
O modelo conta ainda com assistências como acelerador eletrônico (ride-by-wire), controle de tração e freios com sistema ABS (antitravamento), todos com níveis ajustáveis em três modos de pilotagem: Urban (limitado a 100 cv), Touring (potência máxima, porém com aceleração, CT e ABS ainda atuantes) e Sport (auxílios em níveis mínimos).
Na parte ciclística, o chassi continua a ser construído com aço em treliça, e o entre-eixos foi mantido em longo 1,59 metro. As suspensões usam garfo telescópico invertido com tubos de 50 mm (dianteira) e monoamortecedor fixado por links ao monobraço de alumínio (traseira), ambas ajustáveis. Enquanto a versão básica pesa 210 quilos (a seco), a Carbon chega a 205 kg.
- Preço: R$ 64.900 (básica) e R$ 74.900 (Carbon)
- Motor: V2 de 8 válvulas, comando desmodrômico, duas velas por cilindro e refrigeração líquida
- Potência: 162 cv (a 9.250 rpm)
- Torque: 13,3 kgfm (a 8.000 rpm)
- Câmbio: manual de seis marchas
- Dimensões: 2.257 mm (c) x 1.280 mm (a); largura não disponível
- Peso: 210 kg (básica); 205 kg (Carbon)
- Tanque de combustível: 17 litros
Primeiras impressões
Em teste de 100 quilômetros por estradas do interior do Estado de São Paulo, a Diavel mostrou que ainda tem pegada bastante esportiva: a aceleração é brutal e a cavidade no banco passa a ser essencial para segurar as costas. Quando o piloto exagera, os bons freios a disco com pinças monobloco Brembo -- 320 mm na frente e 265 mm atrás -- ajudam a segurar toda a força do motor V2.
O modo Sport, aliás, é recomendado somente a motociclistas experientes, pois o ABS atua de forma mais tardia, deixando a moto mais "solta" na traseira. Ao mudar para o modo Urban, a cruiser fica mais dócil e torna mais fácil notar o comportamento suavizado do propulsor em baixos giros: já não há tantos engasgos quanto antes, nem pedidos de redução para o câmbio de seis marchas. No geral, pode-se dizer que a Diavel continua esportiva e divertida como sempre, só que um pouco mais confortável e fácil de pilotar. E com uma ajudinha da tecnologia já usada em carros de luxo para iluminar melhor.
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