Justiça francesa vai investigar casamento de Carlos Ghosn em Versalhes
A promotoria de Nanterre abriu uma investigação sobre as condições financeiras do casamento de Carlos Ghosn no Palácio de Versalhes, em outubro de 2016, informou hoje uma fonte judicial.
O ex-presidente da fabricante de automóveis Renault conseguiu alugar o palácio de Versalhes e o Grande Trianon para organizar a cerimônia, a um custo avaliado em 50.000 euros, em troca da assinatura de uma convenção de colaboração entre a automotiva francesa e a instituição pública que administra o prédio histórico.
A investigação, nas mãos do escritório francês contra a corrupção e as infrações financeiras e fiscais (Oclciff), começou depois que a Renault apontou os fatos em fevereiro.
O entorno de Carlos Ghosn assegurou, por sua vez, que o ex-presidente da companhia "pagou todos os gastos de seu casamento", embora tenha admitido que "a sala de Versalhes foi posta à disposição sem faturamento".
Ghosn foi detido em 19 de novembro, em Tóquio, acusado de fraude financeira e passou mais de cem dias na prisão.
É acusado de abuso de confiança e de ter ocultado parte de seus ganhos de autoridades da bolsa entre 2010 e 2018. Desde 6 de março está em prisão domiciliar.
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