Honda convoca 15 mil unidades de Fit, Civic, CR-V e Accord em novo recall
Mais um caso de recall por falha de airbags em carros com cerca de dez anos de uso foi anunciado aqui no Brasil, na tarde desta sexta-feira (19). A convocação feita pela Honda envolve o compacto Fit ano/modelo 2004, o médio Civic ano/modelo 2003 a 2004, o crossover CR-V ano/modelo 2003 e o sedã grande Accord ano/modelo 2003 a 2007.
Segundo comunicado da fabricante, 15.433 unidades de carros feitos no Brasil ou importados precisam verificar eventual falha no insuflador do airbag do passageiro para Fit, Civic e CR-V e do motorista, para Accord.
Unidades envolvidas têm os seguintes intervalos de numerações de chassi não sequenciais:
- Honda Fit 2004: 4Z100006 a 4Z115839.
- Honda Civic 2003 a 2004: 3Z110836 a 4Z101248.
- Honda CR-V 2003: 3C207108 a 3C208293.
- Honda Accord 2003 a 2007: 3G500001 a 7G501500.
Informações adicionais podem ser obtidas por meio do telefone 0800 701 3432 ou pelo site da marca.
A Honda do Brasil já havia feito um recall de modelos antigos Civic e CR-V (2000 a 2003) em junho, mas o modelo 2015 do Civic também foi convocado em setembro. Tudo por conta do defeito com airbags da Takata.
A GRANDE FALHA DA TAKATA
Entre os riscos provocados pelo defeito do airbag, está a "possibilidade de rompimento da estrutura do insuflador, permitindo a projeção de fragmentos metálicos no interior do veículo, e em casos remotos grande risco de incêndio", segundo a montadora.
A falha é provocada por componentes fabricados pela Takata e que também afetam carros de outras marcas -- Toyota, Nissan e BMW, entre outras também fizeram convocações por conta de airbags defeituosos. ao longo de 2014. A Ford foi outra afetada: chamou 500 mil unidades de modelos antigos do Mustang nesta sexta.
No total, mais de 21 milhões de veículos foram convocados para recall em todo o mundo pelas montadoras desde 2008 por defeitos nos infladores da Takata.
Só a Honda já teve de convocar cerca de 14 milhões de carros e acabou acusada, nos Estados Unidos, de esconder casos que provocaram ferimentos graves e até morte de ocupantes dos carros afetados. A repercussão negativa levou a fabricante japonesa a anunciar, esta semana, que está conduzindo testes independentes para tentar se antecipar e evitar novos incidentes.
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