Por que o novo Toyota Corolla hatch dos EUA interessa tanto ao Brasil
Modelo não será vendido por aqui com essa carroceria, mas amplia pistas sobre como será próxima geração do nosso sedã
Depois de aparecer como conceito no Salão de Genebra, sob o nome Auris — como a derivação é conhecida na Europa —, a 12ª geração do Toyota Corolla hatch teve suas primeiras imagens oficiais reveladas nesta sexta-feira (23), já como preparação para o Salão de Nova York (que começa na próxima semana).
Três boas notícias emergem daí. Primeiro, o fato de que a configuração hatch será comercializada nos Estados Unidos, algo inédito. Segundo, a forte semelhança entre os desenhos dianteiros do Auris europeu e do Corolla americano, indicando que o projeto será cada vez mais global e, portanto, padronizado.
Atualmente há uma diferença considerável nos traços do Corolla de acordo com o mercado. O Brasil, em específico, segue a linha adotada pela Europa.
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Cara global...
Esta última informação é especialmente importante para nós, brasileiros, mesmo que o foco da fabricante japonesa em nosso mercado continue em vender apenas o Corolla sedã. Por quê? Porque indica que o nosso três-volumes não terá muito para onde fugir, e seguirá proposta estética bastante similar à dos modelos europeu e americano.
E aí chegamos à terceira boa novidade: o novo Corolla tem uma dianteira bonita e muito bem resolvida. Faróis, integrados por uma faixa proeminente com o símbolo da marca, seguem padrão inaugurado pelo Prius em 2016, mas de maneira muito mais elegante e esportiva.
A enorme grade hexagonal, posicionada mais abaixo, rouba boa parte do espaço do para-choque. Única diferença perceptível entre conceito europeu e carro de produção americano até o momento é a disposição de projetores e assinaturas em LED no conjunto óptico.
...Motor global
Também será padronizado entre Corolla nos EUA e Auris na Europa — pelo menos na carroceria hatch, mas espera-se que o mesmo ocorra com a vertente três-volumes — o uso do novo motor 2.0 4-cilindros naturalmente aspirado com 40% de eficiência térmica e dotado de "tecnologias redutoras de tamanho, peso e perda [de energia]".
No caso do hatchback vendido ao consumidor americano ele estará acoplado a câmbio manual de seis marchas ou à inédita caixa "CVT-DSG", que utiliza uma "engrenagem de partida". para fazer a transmissão inicial de torque às rodas no momento da arrancada, passando às polias do CVT convencional apenas com o veículo já em movimento.
Na Europa, o Auris também usará o 1.8 híbrido do Prius, acoplado ao conhecido câmbio CVT, mas "com mudanças significativas", segundo executivo da marca ouvido por UOL Carros. Embora não pudesse, por estratégia, revelar qual o tamanho da mexida, o executivo apontou que ela seria vista em outros mercados, certamente.
Se o Corolla vai utilizar esse mesmo trem-de-força em tantos mercados, por que não no Brasil? É provável que a Toyota siga o mesmo caminho por aqui, especialmente se o "Rota 2030" sair do papel e exigir novas metas de eficiência energética por parte das fabricantes. Como apontamos, o 1.8 híbrido flex que está sendo testado neste momento tem tudo para estar no novo Corolla brasileiro. Resta aguardar também por esse novo 2.0.
Lembrando que, para o Brasil, o carro tem no mínimo mais um ano para surgir com traços mais definitivos, podendo chegar como carro de linha para 2020. Contenha a ansiedade, então.
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