Honda City: prós e contras do novo sedã perante o VW Virtus e outros rivais
Novidade da Honda para o fim de 2021 e o início de 2022, o City foi lançado agora e começa a ser entregue no mercado em janeiro de 2022. O modelo chega em três versões: EX, EXL e Touring.
Com uma geração completamente nova e que veio acompanhada da versão hatch, brigará com uma ampla gama de produtos, mas seus principais rivais serão o Volkswagen Virtus e o Toyota Yaris Sedan, que também estão na categoria de sedãs compacto premium.
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Preços
O Honda City tem preços que vão de R$ 108.300 a R$ 123.100. O Virtus também é oferecido em três versões, MSI, Comfortline e Highline, além da esportiva GTS, que está em patamar e foco diferente.
Os preços do Virtus vão de R$ 96.990 na MSI a R$ 120.190 na Highline. O Yaris Sedan é o que tem mais versões à disposição, são quatro: XL Live, XL Plus Connect, XS Connect e XLS Connect. Seus preços vão de R$ 91.290 a R$ 110.790.
Todos os valores são para o Brasil, exceto São Paulo, que tem uma carga tributária maior para carros zero-km.
Design
O visual é sempre algo polêmico, já que depende do gosto de cada um, mas em linhas gerais o Yaris Sedan tem mais personalidade que City e Virtus.
O City mudou e evoluiu substancialmente em relação à geração anterior, mas não teve uma revolução por completo em termos de design. Ele passa uma sobriedade inquietante, mesmo com as novidades.
O Yaris está um pouco datado, mas ainda assim tem personalidade própria dentro da gama da Toyota e em relação aos outros dois carros com um "quê" de esportividade no visual que não é comum aos carros da marca japonesa.
No caso do Virtus, o visual é um tanto acertado, mas sem grandes atrativos. O modelo segue a linha que tem sido implementada em todos os modelos da VW, especialmente os sedãs. Se não é super atrativo, também não faz ninguém torcer o nariz para seu desenho.
Espaço
Quando se fala de espaço, o City adotou soluções para melhor a vida a bordo, especialmente de quem vai atrás. Seu entre-eixos de 2,60 m não permite operar milagres, mas encontrou um bom compromisso entre espaço para os ocupantes e no porta-malas com seus 519 litros.
O concorrente nipônico da Toyota peca especialmente nisso. Com 2,55 de entre-eixos, o Yaris Sedan é o menor dos três modelos aqui. Com isso, o espaço interno também não é o mais adequado, tanto para quem vai na frente, mas especialmente para quem vai atrás. O porta-malas também é resultado disso, mas ainda tem bons 473 litros.
Se ele não chama atenção por fora, por dentro o Virtus é soberbo. Com entre-eixos de 2,65 m, o modelo usa a plataforma MQB a seu favor na hora de conseguir oferecer muito espaço para as pernas de quem vai atrás sem prejudicar os ocupantes da frente. No porta-malas entrega 521 litros.
Equipamento
Em termos de equipamentos há um certo equilíbrio no topo entre City e Virtus, deixando o Yaris um pouco para trás quando falamos das versões mais completas.
O novo sedã da Honda oferece itens que não estão presentes nos demais como ACC, faróis de LEDs e com comutação automática, além do sistema de Lane Watch, alerta de mudança de faixa com correção no volante e frenagem autônoma de emergência.
City e Yaris trazem seis airbags, enquanto o Virtus oferece apenas quatro de série. Todos os modelos contam com controles de tração e estabilidade, sensor de luminosidade automático, luzes diurnas (DRL), assistente de partida em rampa, entre outros.
A central multimídia do Honda e do VW oferecem conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, item não disponível no Yaris. Por outro lado, o Yaris é o único que oferece teto solar, mas convencional, não panorâmico.
O painel de instrumentos do Virtus na versão Highline é totalmente virtual e configurável. Do City é parcialmente configurável, já que o velocímetro continua a ser analógico. No caso do Yaris, é totalmente analógico com um computador de bordo.
Motor e câmbio
Sob o capô, o City traz um novo motor 1.5 com duplo comando variável de válvulas e injeção direta de combustível que entregam 126 cv com qualquer combustível. O torque é de 15,8 mkgf e 15,5 mkgf com etanol e gasolina, respectivamente.
O câmbio automático CVT é novo e simula 7 velocidades, além de ter as borboletas para trocas de marchas atrás do volante. O tanque de combustível tem 44 litros.
O Virtus é o único turbo do trio. Ele adota um 1.0 três cilindros, turboflex com injeção direta. São 128 cv/116 cv e sempre 20,4 mkgf, seja com etanol ou gasolina.
O câmbio é automático convencional de seis velocidades com borboletas, modo Sport e opção de trocas também pela alavanca. O tanque do Virtus é o maior da tríade com 52 litros.
O Yaris conta com um 1.5 quatro cilindros flex que rende 110 cv/105 cv e 14,9 mkgf/14,3 mkgf com etanol e gasolina, respectivamente. O motor é único sem injeção direta de combustível.
A transmissão é automática do tipo CVT que também simula 7 marchas como no Honda, também com opção de troca por borboletas. O tanque de combustível tem 45 litros.
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