Se você acha absurdo pagar quase R$ 45 mil em qualquer um desses carros, saiba que o Mobi traz uma boa surpresa debaixo do capô.
A versão Drive é a única equipada com o eficiente motor 1.0 de três cilindros da família Firefly, que também equipa Uno e Argo. São 75 cv e 9,9 kgfm quando abastecido com etanol e 73 cv e 9,5 kgfm se o combustível escolhido for a gasolina. As demais versões do Mobi trazem o veterano 1.0 Fire.
Talvez o Mobi Drive não te impressione logo de cara, mas a convivência vai te fazer mudar de ideia. Não demora muito para o compacto embalar e a partir das 2.000 rpm o Mobi "acorda" com tudo. É fácil se empolgar com o rendimento do motor Firefly e nem mesmo o câmbio com engates pouco precisos atrapalha a dirigibilidade.
O consumo é uma das principais virtudes do Mobi Drive. Segundo o programa de etiquetagem veicular do Inmetro, o compacto faz 9,6 km/l e 11,3 km/l com etanol e 13,7 km/l e 16,1 km/l com gasolina no tanque.
O Kwid também não decepciona com o motor 1.0 da família SCe, que basicamente é uma versão simplificada do conjunto que equipa o Sandero. Com 70 cv e 9,8 kgfm com etanol no tanque e 66 cv e 9,4 kgfm se for abastecido com gasolina, o pequeno Renault aproveita o baixo peso para ter agilidade no trânsito.
Seu funcionamento, porém, é um pouco mais áspero do que no rival, tanto pelo nível de ruído quanto pelas vibrações do motor de três cilindros. O modelo da Renault também transmite maior sensação de instabilidade em velocidades mais altas e é mais suscetível à ação dos ventos laterais. Pelo menos assim como o Mobi, o Kwid também tem apetite moderado: ele faz 10,3 km/l e 10,8 km/l com etanol e 14,9 km/l e 15,6 km/l com gasolina.
Por ser mais prazeroso de dirigir, mais silencioso e mais econômico, o Mobi leva a melhor.