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Magnano se diz injustiçado e apela à matemática para tentar evitar vexame

Ruben Magnano admitiu que situação do Brasil é complicada, mas se apegou às chances matemáticas - REUTERS/Mike Segar
Ruben Magnano admitiu que situação do Brasil é complicada, mas se apegou às chances matemáticas Imagem: REUTERS/Mike Segar

Do UOL, em São Paulo

03/09/2013 09h29

Rubén Magnano está bem próximo de entrar para a história como o primeiro treinador a não conseguir classificar o Brasil a um Mundial de basquete. Visivelmente abatido após a derrota para o Uruguai, na última segunda-feira, o treinador argentino nega ter jogado a toalha e promete que sua equipe brigará pela vaga enquanto tiver chances.

“Até que a matemática permita e não diga que estamos fora, temos que seguir lutando. Quando os números zerarem e não houver mais luz do fim do túnel, voltaremos para casa. Até lá vamos seguir lutando”, afirmou Magnano.

Os números estão contra a seleção brasileira nesta Copa América. Foram três derrotas até agora, incluindo tropeços contra equipes como Uruguai e Canadá, que até então eram tidas como freguesas pela equipe verde-amarela.

“A nossa bola não está caindo. Nosso aproveitamos nos três pontos foi de apenas 11%. O baixo percentual ofensivo afeta o emocional dos jogadores e fica mais difícil ganhar”, justificou o treinador.

Magnano foi a principal baixa brasileira na derrota para os uruguaios. Expulso contra o Canadá por ter insultado a arbitragem, o treinador foi suspenso pela Fiba Américas por um jogo e ficou de fora do banco de reservas. O assistente Fernando Duró foi quem comandou o time.

“Isso foi uma grande mentira que inventaram contra minha pessoa. Uma grande injustiça que cometeram comigo. Fui expulso, é verdade, e saí da quadra sem me dirigir a ninguém, sem insultar ninguém. Foi uma total falta de respeito contra mim e com o basquete brasileiro que dirijo”, reclamou Magnano.