Magnano se diz injustiçado e apela à matemática para tentar evitar vexame
Rubén Magnano está bem próximo de entrar para a história como o primeiro treinador a não conseguir classificar o Brasil a um Mundial de basquete. Visivelmente abatido após a derrota para o Uruguai, na última segunda-feira, o treinador argentino nega ter jogado a toalha e promete que sua equipe brigará pela vaga enquanto tiver chances.
“Até que a matemática permita e não diga que estamos fora, temos que seguir lutando. Quando os números zerarem e não houver mais luz do fim do túnel, voltaremos para casa. Até lá vamos seguir lutando”, afirmou Magnano.
Os números estão contra a seleção brasileira nesta Copa América. Foram três derrotas até agora, incluindo tropeços contra equipes como Uruguai e Canadá, que até então eram tidas como freguesas pela equipe verde-amarela.
“A nossa bola não está caindo. Nosso aproveitamos nos três pontos foi de apenas 11%. O baixo percentual ofensivo afeta o emocional dos jogadores e fica mais difícil ganhar”, justificou o treinador.
Magnano foi a principal baixa brasileira na derrota para os uruguaios. Expulso contra o Canadá por ter insultado a arbitragem, o treinador foi suspenso pela Fiba Américas por um jogo e ficou de fora do banco de reservas. O assistente Fernando Duró foi quem comandou o time.
“Isso foi uma grande mentira que inventaram contra minha pessoa. Uma grande injustiça que cometeram comigo. Fui expulso, é verdade, e saí da quadra sem me dirigir a ninguém, sem insultar ninguém. Foi uma total falta de respeito contra mim e com o basquete brasileiro que dirijo”, reclamou Magnano.
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