Astro do Los Angeles Clippers diz que sai do time se dono racista ficar

O principal nome do Los Angeles Clippers na atualidade, o ala-pivô Blake Griffin, disse que não vai ficar no time se o dono da franquia, Donald Sterling, permanecer à frente da equipe. Sterling foi banido da NBA, mas se recusa a vender suas ações.

"A única coisa que nós (jogadores) desejamos é que a equipe tenha um novo dono quando começar a próxima temporada. Isso é algo que nós não podemos saber agora, por isso também não podemos dar respostas sobre o que poderemos fazer", disse. "Se ele ainda estiver, então eu vou ter que tomar uma decisão. Não é o ideal. Pessoalmente, eu não sei os prós e os contras de tudo", afirmou Griffin.

Sterling tem a intenção de levar o caso aos tribunais. Maxwell Blecher, advogado de Sterling, escreveu uma carta à NBA na qual afirma que o proprietário dos Clippers não fez nada errado e "a punição não se justifica", segundo a revista.

De acordo com o site SI.com, a carta foi enviada na quarta-feira e alega que Sterling não violou o regulamento da NBA e que seus "direitos ao devido processo" foram violados por uma investigação de quatro dias da Liga.

A capacidade de Sterling de permanecer como dono dos Clippers está nas mãos dos outros 29 proprietários de franquias da NBA, que precisam votar sobre o assunto. A Liga precisa de 75% dos votos para expulsar Sterling, que seria obrigado a vender a franquia.

Após a crise, o Los Angeles Clippers foi eliminado nas semifinais da Conferência Oeste na noite de quinta-feira. O time perdeu por 104-98 para o Oklahoma City Thunder, que fechou a série em 4-2 e disputará a decisão da conferência contra o San Antonio Spurs.

Em uma entrevista ao canal CNN no início da semana, Sterling afirmou que não é racista e que cometeu um erro "terrível" por ter feito comentários racistas e preconceituosos em relação aos negros.