Rivais se impressionam com "recorde que jamais seria alcançado" de Hamilton
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Era uma marca que poucos achavam que um dia seria alcançada na Fórmula 1: 91 vitórias ou, como bem dimensionou Daniel Ricciardo, o equivalente a mais de quatro temporadas e meia sem perder. Foi o que Michael Schumacher conquistou em 2006 e Lewis Hamilton igualou no último domingo ao vencer o GP de Eifel, na Alemanha, em feito valorizado pelos rivais - e até por quem nunca escondeu ser fã de Schumacher.
"Era um número que, para mim, nunca seria batido", disse Sebastian Vettel, que terminou o GP fora dos pontos com a Ferrari. "Ainda assim, gostaria de dizer que Michael sempre será meu heroi. Acho que ele tem algo nele que não vi em outros pilotos. Talvez seja porque ele era meu ídolo quando eu era criança. Com o Lewis, eu estava correndo. É uma situação diferente. Talvez em uns 10 anos eu tenha uma admiração maior, mas enquanto você está correndo, foca mais em si mesmo. Mas reconheço as conquistas dele."
Um dos pilotos incumbidos de tentar chegar nos números de Hamilton, que já é o recordista de poles e pódios na F1, no futuro é Max Verstappen. O holandês acabou de completar 23 anos e já tem nove vitórias. Hamilton, hoje com 35 anos, estreou na categoria aos 22.
Mas mesmo Max reconhece que será difícil chegar nas certamente mais de 91 vitórias que Hamilton somará. "É uma conquista incrível porque acho que todo mundo pensava que esse recorde de 91 vitórias era impossível de atingir. Então ele ter chegado lá é incrível e impressionante, e tenho certeza que ele vai vencer mais corridas e mais campeonatos também. Então é muito impressionante e duro de bater."
Afinal, para se ter uma ideia, com as temporadas da Fórmula 1 tendo, em média 20 corridas ultimamente, isso significa ganhar todas as corridas por quase cinco anos seguidos, como disse Ricciardo "Ter 91 vitórias é como se ele tivesse ganho todas as corridas por quatro temporadas e meia. Isso dá perspectiva para o sucesso que o Lewis teve. E claro, Michael também. Chegar lá, semana sim, semana também, ano após ano… ele já está no esporte há mais de uma década e continua mostrando um nível alto de consistência em alto nível. Ele tem um carro muito bom, mas estar no topo todo final de semana é mais fácil de falar do que de fazer. Então tenho muito respeito."
Além da consistência, o chefe de Hamilton desde que ele se transferiu da McLaren para a Mercedes, Toto Wolff, destaca outra qualidade do inglês, que leva a crer que ele vai estabelecer recordes ainda mais difíceis de serem quebrados. "O mais impressionante é que o Lewis Hamilton que eu conheci em 2013 é completamente diferente do Lewis Hamilton de hoje. Ele conseguiu evoluir como pessoa, ano após ano, tanto fora, como dentro do carro. E isso é muito inspirador."
Ainda faltam seis corridas para o final da temporada 2020, que terá 17 etapas no total devido ao coronavírus. A próxima prova é em Portugal, dia 25 de outubro.
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