Engenheiro mais cobiçado da F1 ignora possível investida da Ferrari

O engenheiro Adrian Newey negou os rumores de uma suposta mudança para a Ferrari na próxima temporada. O atual projetista da Red Bull disse que vai continuar na equipe austríaca, pela qual foi tetracampeão mundial de Fórmula 1 entre 2010 e 2013. Newey é considerado hoje como o engenheiro dos sonhos de todas as equipes, especialmente a escuderia italiana.

“Eu permanecerei ligado à Red Bull no futuro próximo”, disse o engenheiro britânico de 55 anos de idade, que está na equipe desde 2006 e tem passagens vitoriosas também por Williams e McLaren.

Depois de quatro anos de sucesso absoluto na Red Bull, Newey acabou vendo seu RB10, o modelo deste ano, enfrentar vários problemas desde a pré-temporada com o motor Renault, além de falhas diversas no chassis do alemão Sebastian Vettel, que não faz um bom começo de campeonato. Com isso, a equipe austríaca acabou vendo a Mercedes dominar com cinco vitórias nas cinco primeiras corridas.

Mesmo assim, o engenheiro negou qualquer possibilidade de trocar de equipe. O chefe da Red Bull, Christian Horner, afirmou na última semana que as notícias sobre uma possível contratação de Newey pela Ferrari são meras especulações.

“Sempre existem rumores, não é mesmo? É a ‘silly season’”, afirmou o dirigente, em referência ao termo britânico usado para definir o período em que a imprensa fica sem novidades de contratações, mudanças e possibilidades para o futuro na Fórmula 1.

Horner também afirmou que Newey tem “ligações paternais” com a Red Bull, e por isso não pensa em deixar o time. “Ele esteve envolvido desde o começo, está muito mais envolvido do que esteve em qualquer outra equipe, e ele está gostando do desenvolvimento do seu trabalho nela”, disse o chefe da Red Bull.

“É especulação pura, mas você pode entender porque a Ferrari estaria de olho nele”, concluiu Horner, em referência aos maus resultados recentes da escuderia italiana, que teve uma troca no comando logo no início do campeonato, com a saída de Stefano Domenicali para a entrada de Marco Mattiacci, que não tinha experiência com Fórmula 1 e trabalhava como executivo da empresa na América do Norte.