Ecclestone faz mea culpa por quebras de equipes e vê grana mal repassada
Bernie Ecclestone assume parcela de responsabilidade pelas derrocadas de equipes da Fórmula 1. O chefão da F1 entende que o investimento na categoria é mal distribuído, criando-se abismos entre grandes e nanicos. A Caterham e a Marussia não disputarão o GP dos Estados Unidos, neste domingo, por questões financeiras.
O chefão da Fórmula 1 diz de forma irônica que “se pudesse, rasgaria todos contratos”, em alusão aos valores estratosféricos dentro da principal categoria do automobilismo.
A Mercedes, por exemplo, investiu mais de R$ 300 milhões para conceber motor híbrido para a temporada.
“Francamente eu sei que estou errado, mas não sei como corrigi-lo”. “O problema é que há muito dinheiro sendo distribuído mal, provavelmente por minha culpa”.
Já não é de hoje que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) tenta reduzir gastos na Fórmula 1. A quantidade limitada de motores por temporada e o uso controlado de combustível foram algumas das ações aplicadas para conter custos.
Mas os gastos continuam elevados. Para minimizar o drama financeiro, equipes “vendem” descaradamente o cockpit. Kamui Kobayashi, por exemplo, disputou corrida neste ano graças a uma “vaquinha” feita na internet por fãs. Na história da F1, mais de 100 equipes já faliram.
Force India, Lotus e Sauber enfrentam forte recessão.
Dificilmente haverá mudança no regulamento para baratear a categoria em 2015, frisa Ecclestone.
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