Na Caterham, alemão recusa volta e Rubinho fica longe. Melhor para espanhol
A Caterham anunciou neste domingo a permanência de Kamui Kobayashi na equipe para a última etapa da temporada 2014, em Abu Dhabi. Titular da escuderia ao longo de todo o ano, o japonês agora aguarda a definição de seu novo companheiro.
O sueco Marcus Ericsson, que correrá na Sauber em 2015, anunciou na última semana o rompimento de seu contrato com a Caterham. Desta forma, agitou de forma inesperada a disputa por sua vaga – em especial, nesta segunda-feira.
Os dois principais candidatos a correr ao lado de Kamui Kobayashi eram André Lotterer e Roberto Mehri. O alemão substituiu o japonês no GP da Bélgica, enquanto o espanhol é o principal piloto de testes do time na reta final da temporada, e busca sua estreia.
Lotterer, porém, rechaça o retorno à pouco competitiva Caterham. “A oportunidade em Spa foi ótima, mas seria melhor que tivesse sido em outra situação. Não quero ser o cara pilotando no fundo do grid. Se eu pudesse ver oportunidades na Fórmula 1 para um assento melhor, poderia ser diferente, mas não parece o caso”, disse o alemão, segundo o site da revista Autosport.
Se o vencedor de 2011 das 24 Horas de Le Mans não quer a vaga, o mesmo não se pode dizer de Mehri. O pai e representante do piloto espanhol, que também se chama Roberto, demonstrou irritação com as especulações a respeito da vaga, e acredita que seu filho seja por direito o herdeiro da vaga de Marcus Ericsson.
“Escutei históricas de que Finbarr O’Connell (o administrador legal e chefe interino da Caterham) entrou em contato com pessoas, ou que muitas pessoas entraram em contato com ele. Eles deveriam saber o que está acontecendo - porque temos um contato que diz que, se um dos pilotos não pode correr, Roberto deveria pilotar”, disse o pai de Mehri, também segundo a Autosport.
Com Lotterer distante e Mehri disposto a correr, a briga na Caterham ganha novos contornos. Rubens Barrichello foi dado como certo para as três últimas etapas da temporada – mas apenas após o anúncio da ausência da Caterham nos EUA e no Brasil. Agora, na volta a Abu Dhabi, a conta inclui Rubinho entre os cotados, embora nenhum outro movimento tenha sido feito neste sentido.
As especulações incluem ainda os britânicos Jolyon Palmer e Alice Powell. O campeão da GP2 estaria em negociações, inclusive para correr em 2015, enquanto a competidora da Fórmula Renault asiática – que não tem superlicença - conta com o apoio financeiro do avô para disputar um treino livre e, talvez, a corrida.
As novidades: Chilton e Frijns
No entanto, uma reviravolta pode surgir. Diante do encerramento das atividades da Marussia, o britânico Max Chilton passou a ser cotado, de acordo com o jornal italiano La Gazzetta dello Sport. Há pouca informação, porém, a respeito.
Por fim, o holandês Robin Frijns, reserva da Caterham ao longo da temporada, também estaria na briga pelo posto. No entanto, o empresário do holandês, Timo Gans, afirmou que as condições financeiras não permitem a Frijns correr – e a própria Caterham deixou claro que a injeção monetária de seu segundo piloto foi fundamental para permitir o retorno às pistas.
“Não estamos em conversas com a Caterham a respeito de uma vaga em Abu Dhabi”, disse Gans, segundo o site GPUpdate.Net. “Devido a razões financeiras, Robin não foi cogitado ao longo do ano, e seria uma surpresa se isso mudasse agora, em uma situação na qual a equipe mais precise de dinheiro”, completou.
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