Vettel se empolga com ritmo e diz que Ferrari pode pressionar as Mercedes
Sebastian Vettel liderou mais da metade das 57 voltas do GP da Austrália, mas acabou com o terceiro lugar, muito em função de um erro estratégico da equipe. Mesmo assim, o piloto da Ferrari ficou contente com o ritmo demonstrado pelo carro e avisou que o time pode pressionar ainda mais a Mercedes, que acabou ficando com a dobradinha em Melbourne.
Vettel tomou a liderança na largada, quando pulou muito bem do terceiro lugar. O alemão liderou até que teve de fazer uma parada a mais do que o vencedor, Nico Rosberg, e o segundo colocado, Lewis Hamilton. A Ferrari optou por uma tática diferente pois havia economizado um jogo de pneus supermacios e não quis perder essa vantagem quando a prova foi interrompida por um forte acidente com Fernando Alonso, na volta 18.
Enquanto isso, a Mercedes colocou seus dois pilotos com pneus médios e não parou mais até o final, garantindo a dobradinha.
“Eu fui para cima”, disse Vettel. “A largada foi ótima, lembrei do GP da Hungria [de 2015, quando também superou as duas Mercedes nos primeiros metros e venceu] e entramos no ritmo, o que é bem mais fácil de fazer quando você está com ar limpo na ponta. Você pode dizer que a bandeira vermelha não nos ajudou, mas é o tipo de coisa que pode ir ou não a seu favor.”
Mesmo reconhecendo o erro estratégico, Vettel preferiu ver o lado positivo de ter conseguido andar no mesmo ritmo da Mercedes na corrida, depois de ter se classificado com um tempo 0s8 mais lento que o pole Hamilton.
“Tínhamos uma chance, mas não esperávamos que os dois colocassem os pneus médios e fossem até o final. Tentamos algo mais agressivo e talvez não tenha funcionado mas, no final das contas, estou muito feliz com o terceiro lugar. Tentei de tudo e tomara que funcione da próxima vez”, disse.
“Estivemos muito mais próximos, e essa é uma das nossas piores pistas, então há muitos pontos positivos. Talvez olhando agora nós pudéssemos ter feito algo diferente [na estratégia], mas não quero culpar ninguém. Mas o positivo é que sabemos que podemos pressionar esses caras”.
A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, no GP do Bahrein.
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