Árbitro da Copa apita quase o dobro de faltas em clássico no Itaquerão
Será o problema o árbitro? Ou a cartilha e a cultura da liga em que ele trabalha? Sandro Meira Ricci foi o árbitro brasileiro integrante do quadro da Fifa que representou o país na Copa do Mundo de 2014, em casa. No torneio, apitou três jogos – dois da campeã Alemanha – e assinalou uma média de 26 faltas por partida. Neste domingo, no Itaquerão, irritou jogadores e torcedores das duas equipes ao marcar diversas marcações desnecessárias. No total, 44 faltas.
Sandro Meira Ricci teve um padrão de atuação durante a Copa do Mundo. Quase como se tivesse ensaiado a preparação para apitar os principais jogos do planeta. Marcou 27 faltas no primeiro jogo que apitou, França 3 x 0 Honduras, 28 faltas em Alemanha 2 x 0 Gana, e 26 faltas em Alemanha 2 x 1 Argélia. Em todas as partidas, deixou a bola correr e permitiu o jogo de futebol. Na estreia, porém, acabou sendo muito rigoroso e deu cinco cartões amarelos e um vermelho quando poderia ter controlado a partida de forma mais branda.
Logo depois da Copa, Ricci apitou a partida que acabou em goleada de 4 a 0 do Internacional sobre o Flamengo, pelo Brasileirão, e manteve a marca: 26 faltas, cravadas. Novamente, jogo que fluiu e não parou nas críticas corriqueiras aos árbitros brasileiros.
Neste domingo, no entanto, tudo mudou. O choque de ombro com ombro virou falta. A marcação onde claramente o marcado fantasia um choque mais forte do marcador também foi alvo de apito. E com isso, o clássico no Itaquerão foi pior do que poderia ser ao longo de suas 44 faltas. Os times chegaram pouco a gol e, no primeiro tempo, o que se viu foi um duelo pelo meio de campo enquanto o apito soava.
A seu lado, Ricci tem o argumento de que era um clássico, o primeiro do Itaquerão, e que deveria ser controlado. Mas o clima não foi esse de hostilidade para justificar a agressão ao futebol que o apito causou. O jogo histórico na casa do Corinthians poderia ter sido ainda mais marcante.
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