Guerrero, Sheik, Luxa demitido...O que rolou nos 45 dias sem vitória do Fla
Um mês e meio de agonia. Da vitória sobre o Salgueiro, por 2 a 0, na Copa do Brasil, dia 22 de abril, para o 1 a 0 diante da Chapecoense, no último sábado, foram longos 45 dias sem vitória. No período de insucessos, muita coisa mudou e aconteceu no Rubro-Negro. Guerrero contratado, Sheik próximo e Vanderlei Luxemburgo demitido foram alguns dos assuntos que movimentaram os bastidores.
O início da fase turbulenta começou com a equipe ainda digerindo a eliminação no Campeonato Carioca. Nos primeiros dias, o time ainda vivia a expectativa da estreia do lateral esquerdo colombiano Armero e fechava o patrocínio com a montadora "Jeep". Enquanto ouvia cobranças públicas de reforços do ídolo Zico, o presidente Eduardo Bandeira de Mello sonhava com Robinho e Petros, mas acabaria surpreendendo com uma contratação ainda mais impactante, a do peruano ex-Corinthians Paolo Guerrero.
Os resultados em campo, porém, seguiam não acontecendo e uma demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo acabou sendo inevitável. A reposição veio rápida, com Cristovão Borges assumindo o comando, enquanto a torcida, na bronca, utilizava os aeroportos do Rio como local para protestos.
Alecsandro de saída para o Palmeiras e Emerson Sheik próximo de um retorno agitaram o mercado da bola, e no último fim de semana, de maneira suada, o meia Gabriel dava fim ao jejum que durou exatas seis partidas.
“Estávamos precisando, não tínhamos vitória no campeonato, e isso não é campanha para o Flamengo. A vitória vai dar mais tranquilidade para nós. E tudo isso aconteceu porque precisávamos dar uma resposta. A equipe vinha se empenhando, a torcida veio, deu força. Devemos parabenizar não só os jogadores, mas a torcida também pelo apoio que foi dado”, comemorou o ainda novato no clube Cristóvão Borges.
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