Interino vê Inter com missão cumprida em casa: "Em vantagem"
Enrique Carrera, auxiliar e técnico do Inter na beira do campo contra o Tigres-MEX, aprovou a vitória por 2 a 1 no Beira-Rio. Mesmo ficando com um jogador a mais desde os 17 minutos do segundo tempo, o Colorado não conseguiu ampliar sua vantagem e o interino não achou ruim. Citando o empate como aliado para o jogo da volta da semifinal da Copa Libertadores, o uruguaio valorizou a pressão inicial que rendeu o triunfo.
“Acredito que foi um bom começo, avassalador. Com pressão que às vezes é difícil manter por muito tempo. Não deixamos eles fazerem um gol, foi mérito deles. Sabemos que é difícil, fica sendo uma vantagem para eles. Mas fizemos uma boa partida, mesmo baixando o ritmo seguimos propondo. Foi um resultado justo”, disse Carrera.
D’Alessandro, aos quatro minutos, e Valdívia aos 10 deixaram no ar uma sensação de domínio absoluto e jogo fácil para o Inter. Só que ainda no primeiro tempo o Tigres não só igualou o confronto como passou a ser melhor. Descontou e só não virou por conta de duas ótimas defesas de Alisson. Na etapa final o Colorado dosou suas forças e no final até criou três chances que não foram convertidas.
“Tentamos, mas como falei antes o time deles se fechou bem atrás. Não é que não tentamos, que não quisemos. Tivemos uma chance muito clara e não saiu o gol”, afirmou.
Confira outras respostas do auxiliar técnico:
TIME SENTIU O RITMO
Acredito que quando se está defendendo com jogadores demais não é superioridade. O problema é quando se tem um jogador a menos e tem que atacar. Aí aparecem os problemas. Podem ter sentido um pouquinho, mas ficamos com atenção especial ao Neymar. Foi o que pensamos antes do jogo, ficar com ele por uns 70 minutos. Não creio que tenha causa física a nossa partida.
POSTURA NO MÉXICO
A vantagem é nossa, a preocupação é deles. São eles que precisam ganhar, que converter. Vai ser um jogo duro, como foi River e Guaraní. Às vezes um gol faz a diferença e às vezes não.
MOTIVO PARA NÃO FAZER MAIS GOLS APÓS TER 11 CONTRA 10
Tentamos, mas como falei antes o time deles se fechou bem atrás. Não é que não tentamos, que não quisemos. Tivemos uma chance muito clara e não saiu o gol.
JOGAR EM VELOCIDADE NOS CONTRA-ATAQUES
Pode ser uma estratégia a se ampliar no jogo da volta. Temos jogadores rápidos, creio que temos um bom time para várias circunstâncias. Jogando em casa, jogando fora. Quem sabe vendo o que fizemos o jogo que fizemos contra o Santa Fe. Talvez o torcedor saia daqui um pouco triste por ter sofrido o gol, mas estamos em vantagem.
ATUAÇÃO DOS LATERAIS
Não concordo que foi um jogo ruim. Foram bem. Mas é preciso lembrar que são jovens, que não jogaram muito neste nível. São coisas para se considerar, mas ainda assim fizeram um bom jogo. Geferson tomou cartão amarelo e foi até o final. Assim mostra maturidade.
TRABALHAR NO CAMPO
Foi uma experiência espetacular, foi a primeira vez que trabalhei ali em uma Libertadores. É impressionante ver dali toda a festa da torcida. Todo o jogo.
PRESSÃO NO MÉXICO
A Libertadores parou por quase 50 dias. Tivemos lesões, Aránguiz na seleção e não tivemos muitos jogos juntos. Alguns jogaram no Brasileirão e só eles tiveram ritmo. Então necessitamos de um tempo para recuperar a memória do que fizemos. Mas pelo reinicio, considero que foi bom. Tivemos uns 10, 15 minutos muito bons. Foi alentador para o que virá no México.
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