Dunga reformula Brasil pós-Copa, mas enfrentará Japão ainda mais renovado
Antes do jogo contra a Argentina, no último sábado (11), em Pequim, jogadores e membros da comissão técnica da seleção brasileira usaram a diferença de escalação para avaliar a diferença entre as duas equipes – o time comandado por Dunga havia trocado muitos nomes na escalação depois da Copa de 2014, e os atuais vice-campeões mundiais mantiveram a base. Nesta terça-feira (14), em Cingapura, esse argumento será inviável. Afinal, o adversário será um Japão ainda mais reformulado.
Eliminado ainda na fase de grupos da Copa de 2014, o Japão mudou de treinador depois do torneio. O italiano Alberto Zaccheroni deu lugar ao mexicano Javier Aguirre, que terá contra o Brasil apenas três titulares remanescentes da última partida do Mundial.
Os “sobreviventes” da seleção japonesa são o lateral esquerdo Nagatomo, o armador Honda e o atacante Okazaki. A lista ainda teria o meia Kagawa, mas ele sofreu uma concussão cerebral no último amistoso (vitória por 1 a 0 sobre a Jamaica) e foi cortado da delegação.
Honda, o capitão, tem sido o jogador mais badalado do Japão em Cingapura. Segundo o site “Asia One”, ele foi o único a ter seu nome gritado quando a seleção desembarcou no país para o amistoso contra o Brasil – os japoneses foram recebidos por cerca de 200 fãs.
O Japão venceu apenas um jogo depois da Copa do Mundo (1 a 0 sobre a Jamaica, com um gol contra de Nosworthy). Nas outras partidas, acumulou um empate por 2 a 2 com a Venezuela e uma derrota por 2 a 0 para o Uruguai.
O Brasil também teve participação frustrante na Copa – a despeito de ter chegado às semifinais, o time da casa foi eliminado com derrota acachapante por 7 a 1 para a Alemanha. Por isso, Dunga substituiu Luiz Felipe Scolari e renovou o time. Da base titular do Mundial, apenas quatro permanecem (David Luiz, Luiz Gustavo, Oscar e Neymar).
Ramires podia ser o quinto da lista, mas sofreu uma lesão e foi cortado antes dos amistosos contra Argentina e Japão. Nesta terça-feira (14), ao contrário, o grupo dos remanescentes da Copa pode minguar mais um pouco. David Luiz sentiu dores musculares na última partida, não treinou na segunda-feira (13) e é dúvida.
A contundência das renovações de Japão e Brasil também fica clara numa comparação entre o amistoso desta terça-feira (14) e o último duelo entre as duas seleções. As equipes se enfrentaram na abertura da Copa das Confederações de 2013, e os sul-americanos, jogando em casa, venceram por 3 a 0.
Daquele jogo, o Brasil conservou David Luiz, Luiz Gustavo, Oscar e Neymar para esta terça-feira (14). O Japão manteve Nagatomo, Okasaki e Honda, e Hosogai, que entrou decorrer da partida da Copa das Confederações, hoje é um dos volantes titulares.
“Já jogamos contra eles. Sabemos que é uma grande equipe, que toca bem a bola e marca. Eles têm uma movimentação muito rápida. Eles têm grandes jogadores”, elogiou o atacante Neymar.
Em dez jogos entre as duas seleções, o Brasil acumulou oito vitórias e dois empates. O 11º embate será realizado às 7h45 (de Brasília) desta terça-feira (14), no National Stadium, em Cingapura.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.