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Nobre diz que caso Kardec "foi nojento" e não volta a ter relação com o SP

Do UOL, em São Paulo

12/01/2015 21h36

O presidente do Palmeiras revelou que ainda tem mágoa da atual diretoria do São Paulo por conta da contratação de Alan Kardec em 2014. Paulo Nobre definiu como “nojenta” o desenrolar da contratação do atacante pelo São Paulo e definiu que o “caso Dudu” é diferente e somente esportivo.

“Foi uma das coisas mais antiéticas que vivi. O jogador tinha contrato com o Palmeiras, eu tinha um mês de prazo com o Benfica. Era uma coisa pública e aconteceu o que aconteceu. Ele recebeu uma proposta boa e o empresário envenenou de dar nojo”, disse o presidente em entrevista ao Fox Sports.

“Eu acho que o São Paulo e o Palmeiras como instituições maiores que os comandantes. Presidente não pode ter tanto destaque como está tendo. Eu acho que teve falta de respeito com o Palmeiras e cortamos a relação com esse presidente (Carlos Miguel Aidar). Enquanto ele for presidente fica difícil ter uma relação com o São Paulo”, completou.

Na época em que o São Paulo contratou Alan Kardec, o jogador estava em longa negociação com o Palmeiras para ter seu contrato renovado.

No final de semana, o vice-presidente de futebol são-paulino Ataíde Gil Guerreiro chegou a dizer que a disputa interna  de “chapéus” entre os times estava empatada e poderia ser esquecida agora que o Palmeiras venceu a concorrência por Dudu.

Paulo Nobre explica que no caso da contratação de Dudu, o Palmeiras não prejudicou ninguém. “O jogador ficou livre no mercado e alguns clubes se interessaram e o Palmeiras foi um deles. O Palmeiras venceu a disputa do mesmo jeito que disputou outras e não venceu e vai disputar outras. As brincadeiras fazem parte, mas a diretoria do Palmeiras pensou somente em se reforçar para os campeonatos”, disse.

Programa de Sócio-torcedor

Colocado como o grande responsável pela contratação de Dudu, o programa de sócio-torcedor do Palmeiras é a principal aposta de Paulo Nobre para continuar reforçando a equipe em 2015 e nos próximos anos.

"Nós pegamos o Avanti arrebentado. Usaram uma nova onda do Avanti pra vender ingresso na final da Copa do Brasil. Hoje, no caso do Palmeiras funciona bem. Vamos ganhar esse ano mais com sócio-torcedor do que com patrocínio máster. Se o torcedor quer ajudar o clube, é uma das melhores maneiras hoje", ressaltou o presidente.