Thiago Silva se vê como "bode expiatório" do Brasil após 7x1 e Copa América
Thiago Silva entende que virou 'vilão' na seleção brasileira após as derrotas na Copa do Mundo e na Copa América. Em entrevista para o jornal italiano Gazzetta Dello Sport, o ex-capitão do Brasil considera ser normal sua ausência da última lista de convocados e diz respeitar o técnico Dunga.
"No Brasil, temos sempre de encontrar um bode expiatório Então é minha culpa que o Brasil perdeu por 7-1 contra a Alemanha, mesmo eu não estando lá (suspenso). E também é minha culpa é por ter feito pênalti e não ter ido cobrar nas quartas de final da Copa América contra o Paraguai... Mas isso é o futebol", reclama o zagueiro.
"Eu não sei por que Dunga não me chamou, mas eu aceito sem problemas. Continuo otimista e prefiro pensar que ele já me conhece e quer testar outros jogadores", completou.
Para os amistosos contra Costa Rica e Estados Unidos, o técnico Dunga convocou Miranda, David Luiz, Marquinhos e Gabriel Paulista.
Loucura no mercado
Na mesma entrevista, Thiago Silva surpreso com os valores gastos por Manchester United e Manchester City na última janela de transferências. O zagueiro que custou 42 milhões de euros para ir ao PSG e considera que a dupla inglesa exagerou nos investimentos.
"Você quer saber se os valores dos jogadores estão altos? Estão beirando a loucura", sintetizou, em entrevista reproduzida pelo jornal London Evening Standard.
O City gastou pouco mais 200 milhões de euros (R$ 860 milhões) em reforços, sendo que mais da metade deste valor foi na dupla De Bruyne e Sterling. Já United gastou 140 milhões de euros (pouco menos de R$ 600 milhões), sendo que 50 milhões de euros (cerca de R$ 210 milhões) foi investido apenas no jovem Martial - valor que pode subir muito dependendo da produtividade do jogador.
"Eu não sei se o valor pago foi certo ou não. Mas o Martial realmente me lembra o Thierry Henry por sua técnica, seu físico e leitura de jogo", analisou.
Apesar de reclamar da 'loucura' alheia, o time de Thiago Silva, o Paris Saint-Germain, tem fama de fazer loucuras na hora das contratações. Nesta janela, foram 116 milhões de euros (pouco menos de R$ 500 milhões) gastos em Di Maria, Kurzawa, Aurier (contratado após empréstimo), Trapp e Stambouli.
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