Topo

'Chute no traseiro' foi a mais famosa; confira frases de Valcke

Do UOL, em São Paulo

17/09/2015 18h04

Jerome Valcké acabou afastado das funções de secretário-geral da Fifa, após denúncia de envolvimento um esquema de ingressos que teria rendido a ele R$ 9 milhões. Durante a preparação do Brasil para a Copa do Mundo 2014, o dirigente deu declarações polêmicas em relação ao Mundial 2014, incluindo o 'chute no traseiro'. Confira as frases polêmicas do dirigente.

 "As coisas não estão funcionando. Muitas coisas estão atrasadas. O Brasil merece um chute no traseiro" - Março de 2012.

"Se o sistema [de ingressos] tiver um colapso, se o sistema falhar, então eu aceito receber um chute no traseiro" - Junho de 2013.

"Não ache que lá é a Alemanha, onde é fácil se locomover por todo o país. Na Alemanha, você também pode dormir em seu carro, mas aqui no Brasil você não pode fazer isso" - Maio de 2014.

"Se você acha que pode pegar o [ingresso] como em qualquer jogo da liga do Brasil, no dia do jogo, isso não vai acontecer com a Fifa" - Junho de 2013.

 "Os estádios são lindos, mas agora isso é um desafio para os organizadores. Isso não é uma crítica. É apenas um desafio. Temos que encontrar as soluções" - Março de 2014.

"Tenho que admitir que, quando eu vi o Maracanã em março, eu nunca achei que o Maracanã conseguiria. Eles conseguiram" - Junho de 2013.
 
"Você não vai poder dormir na praia, primeiramente porque é inverno... Planeje a sua hospedagem, você não pode simplesmente chegar com uma mochila e sair andando a pé. Não existem trens e você não conseguirá dirigir de um lugar para outro" - Maio de 2014.
 
"Eu diria que de uma forma: é uma vergonha para a Fifa [problemas com venda de ingressos]. Não deveria acontecer" - Junho de 2013.
 
"Vou dizer algo que é maluco, mas menos democracia às vezes é melhor para se organizar uma Copa do Mundo. Quando você tem um chefe de estado forte, que pode decidir, assim como Putin poderá ser em 2018, é mais fácil para nós organizadores do que um país como a Alemanha, onde você precisa negociar em diferentes níveis" - Abril de 2013
 
"Quando Teixeira saiu? No final, a Copa não é sobre pessoas. Se amanhã eu tiver um ataque do coração no Rio, a Copa vai acontecer" - Junho de 2013.
 
"A principal dificuldade que temos é quando entramos em um país onde a estrutura política é dividida, como no Brasil, em três níveis: federal, estadual e municipal. São pessoas diferentes, movimentos diferentes, interesses diferentes e é difícil organizar uma Copa nessas condições" - Abril de 2013.
 
"No Brasil, foi bem mais tenso (a preparação, em relação à Copa 2018, na Rússia), havia mais problemas neste período da preparação. Houve problemas até nos últimos dias antes dos jogos, mas, afinal de contas, foi um sucesso, e é o que todo mundo lembra" - Julho de 2015.
 
"Pode não funcionar 100% na Copa das Confederações. Mas tem que funcionar 150% na Copa do Mundo" - Junho de 2013.
 
"Isso foi há muito tempo e já esqueci o que disse. Mas se você me perguntar qual foi a pior lembrança da organização da Copa, acho que foi essa, pois criou um grande problema para mim. Acho que foi uma lembrança ruim destes sete anos em que trabalho na organização" - Julho de 2014.
 
"Quando um país se candidata a sediar uma Copa, isso não vai contra seu próprio interesse. É pelo interesse do país. A Copa é uma maneira de acelerar uma série de investimentos em um país. É fácil criticar a Fifa e usar a Copa das Confederações ou a Copa do Mundo para organizar manifestações. Mas se o alvo é a Fifa porque ela é a causa do que está acontecendo no país, ele está errado" - Maio de 2014.