China bate Inglaterra como país mais gastão no mercado de inverno até agora
Os chineses provaram nas últimas semanas que estão levando realmente a sério o plano de crescer no futebol. No mercado de inverno, a China foi responsável pelo maior número de contratações entre as principais transferências do período. Deixou para trás a poderosa Inglaterra e outros países tradicionais no futebol europeu. A janela europeia se fecha fecha na próxima segunda, enquanto a chinesa prosseguirá.
Segundo levantamento do site britânico TransferMarkt, os 25 negócios mais caros do futebol nas últimas semanas se dividiram principalmente entre clubes chineses e ingleses. Os asiáticos foram responsáveis por dez dessas transferências, diante de sete de equipes da terra da rainha. Itália, Espanha, França e Alemanha, somados, tiveram oito.
Também fica claro o caixa recheado dos times chineses. As dez aquisições de jogadores foram transferências definitivas. A Inglaterra foi pelo mesmo caminho, e só adquiriu um jogador por empréstimo nessa lista.
A China se destaca ainda na liderança do levantamento. A transferência mais cara na janela de inverno foi a de Ramires, então no Chelsea, para o Jiangsu Suning, por cerca de R$ 140 milhões.
A seguinte nesse critério ocorreu dentro do país asiático: a venda do brasileiro Elkeson do Guangzhou Evergrande para o Shanghai SIPG custou o equivalente a R$ 76 milhões. A ida do marfinense Gervinho da Roma para o Hebei China Fortune completa o “pódio”, em negociação de R$ 72 milhões, aproximadamente.
Outro fator que prova a força do mercado chinês é que dificilmente um jogador com contrato vigente no país vai jogar outro campeonato mundo afora. Entre as cem negociações mais valiosas nas últimas semanas, nenhum time da China perdeu atleta para equipes de outros países.
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