Santos recusa "última oferta" de R. Oliveira e veta saída para a China
A diretoria do Santos negociou até o último minuto para tentar “arrancar” mais dinheiro do atacante Ricardo Oliveira e, por fim, não liberou o atleta para atuar no Beijing Guoian, da China. O atacante ofereceu 6 milhões de euros (R$ 26 milhões) do próprio bolso, mas o clube paulista queria, no mínimo, 8 milhões de euros (R$ 34,8 milhões) para liberá-lo.
“Está definido. O Ricardo fica no Santos e não existe nenhuma briga entre eu e o jogador. Nós vamos conceder uma entrevista coletiva, eu e o atleta e vamos explicar tudo”, afirmou o presidente Modesto Roma ao UOL Esporte.
Como os chineses não desembolsaram nenhum centavo para compra dos direitos econômicos, Ricardo Oliveira abriu mão de metade do seu salário na China para pagar os R$ 26 milhões ao clube paulista e, mesmo assim, não foi liberado pela cúpula santista.
No início, o centroavante ganharia R$ 2,2 milhões mensais, mas o ordenado cairia para pouco mais de R$ 1 milhão com os R$ 26 milhões oferecidos ao Santos. Para o jogador, o negócio ainda era vantajoso, pois ele recebe "apenas" R$ 150 mil mensais na Vila Belmiro.
Segundo o estafe do jogador, os R$ 26 milhões seriam uma exigência do próprio presidente Modesto Roma durante as negociações de quinta à noite. Enquanto o Santos goleava o Mogi Mirim por 4 a 1 no Pacaembu, o dirigente santista negociava com o jogador e seu estafe por telefone.
No entanto, Modesto mudou de ideia, recusou os R$ 26 milhões e pediu 9 milhões de euros (R$ 39 milhões). Nos últimos minutos da negociação, o clube paulista ainda reduziu a pedida para R$ 34 milhões, mas não houve mais tempo de negociação, pois a janela de transferências do mercado chinês fechou às 12h (de Brasília) desta sexta-feira.
A diretoria santista ainda divulgou uma nota oficial alegando que se esforçou para chegar a um acordo nessa sexta-feira, mas não houve tempo para fechar o negócio.
“O atacante Ricardo Oliveira permanece no Santos FC e irá cumprir seu contrato com o Clube. Apesar dos esforços da diretoria e do atleta, para chegarem a uma definição positiva para ambas as partes, não houve tempo hábil para concretizar esta negociação”, diz a nota.
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