Capotou o carro e saiu em baixa do Cruzeiro. Hoje, atacante vale R$ 20 mi
Autor de 20 gols na última temporada do futebol português, o jovem centroavante Léo Bonatini se transformou em vedete da Traffic na janela de transferências do mercado da bola. A expectativa, baseado em movimentações de clubes europeus, é de arrecadar 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 20 milhões) com a venda dele.
Formado no Cruzeiro, o atacante de 22 anos defende atualmente o Estoril, clube empresa da Traffic. Foi com a camisa amarela da equipe portuguesa que deixou para trás um passado de problemas.
Em dezembro de 2014, Bonatini tentou fugir de uma blitz da Polícia Militar em Belo Horizonte, capotou o carro em alta velocidade e acabou detido porque havia consumido bebida alcoólica. Pouco depois, o Cruzeiro emprestou o jogador ao Estoril. Após seis meses, ele acabou comprado em definitivo por R$ 1 milhão e virou um dos destaques do Campeonato Português.
Recentemente, o Sporting-POR apresentou oferta de 3,5 milhões de euros (R$ 14 milhões) para comprar Leo Bonatini em definitivo, mas a Traffic recusou a investida. Fontes ligadas à empresa asseguram que um clube do Catar também estava disposto a pagar quantia semelhante pelo brasileiro, mas a ideia é realizar uma transferência com outro clube europeu.
No projeto de mercado desenhado para Leonardo, a Traffic pretende não apenas uma venda por aproximadamente 5 milhões de euros, mas também a manutenção de cerca de 20% de direitos econômicos para arrecadar com uma transferência futura. A cláusula de rescisão de Bonatini é 7 milhão de euros e todo o montante da venda ficará nos cofres da empresa.
Criado no Cruzeiro, Bonatini saiu para a Juventus-ITA com 18 anos, mas não se estabeleceu por lá. De volta ao clube, foi emprestado ao Goiás, mas não deslanchou até a experiência pelo Estoril.
Dono da Traffic é reu confesso nos EUA
José Hawilla, de 71 anos, dono da Traffic Group, confessou culpa por extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça diante da Justiça americana. Em troca, a confissão dele permitiu a prisão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, além de outros dirigentes esportivos.
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