Mas já? Miller Bolaños sofre assédio e Grêmio tenta evitar saída precoce

Bolaños custou R$ 20 milhões ao clube, que fez um empréstimo junto a um investidor para firmar o acordo com o Emelec, do Equador. Comprou, assim 70% dos direitos do atleta. 

 

Mas a expectativa que ele simbolizasse uma retomada na história de conquistas ou mesmo contribuísse diretamente com o sucesso do time acabou frustrada. Bolaños, logo em seu segundo jogo, fraturou o rosto em dois lugares numa dividida em um Gre-Nal. Voltou, jogou mais algumas partidas e foi convocado pelo Equador para Copa América. E retornou da competição com uma lesão muscular. 

 

Por isso, o camisa 23 disputou apenas oito jogos pelo Tricolor. Marcou dois gols. E tenta se recuperar para voltar ao time no Brasileirão, quem sabe, no clássico Gre-Nal.

 

E a pouca participação começa a preocupar o jogador. Enquanto não joga, já recebeu uma série de sondagens. Na última semana, o empresário do atleta esteve com o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, e apresentou três interessados. Não houve proposta oficial, mas sondagens que rapidamente podem se tornar ofertas. 

 

A principal delas é do Swansea, clube do País de Gales que disputa a Premiere League inglesa. Os britânicos estão dispostos a pagar 7 milhões de libras (R$ 31,3 milhões). O valor quitaria a parte do investidor e ainda daria sustento para outras investidas. 

 

A direção do Grêmio não trata do assunto publicamente, até por não ter recebido qualquer proposta oficial. Contudo sabe que Bolaños é um dos jogadores mais valorizados no mercado internacional. A janela europeia de abertura de temporada é a mais forte para compras e isso também gera uma certa apreensão. 

 

O Tricolor quer evitar que o assédio possa prejudicar em campo. Bolaños é presença incerta nos próximos jogos do time. Mas não por conta de ofertas, e sim de sua condição física.