Mauro Cezar: "Jairzinho não era um craque, mas na Copa de 1970, ele foi"

A seleção brasileira tricampeã mundial na Copa de 1970 há 50 anos ficou conhecida pelo agrupamento de camisas 10 dentro de um mesmo time e craques, como Pelé, Rivellino, Tostão e Carlos Alberto Torres. Mas, entre tantos craques, quem se destacou naquele Mundial do México foi Jairzinho, que virou o Furacão da Copa após marcar gols em todos os jogos, totalizando sete.

No podcast Posse de Bola #38, o jornalista Mauro Cezar Pereira destaca como o jogador que era o dono da camisa 7 conseguiu se destacar com atuações de craque, mesmo num time com jogadores tecnicamente mais reconhecidos.

"O Jairzinho na Copa do Mundo ele era um craque. Eu digo o seguinte: o Jairzinho não foi um craque, para mim ele foi um excelente jogador. Na Copa do Mundo, o Jairzinho foi um craque, baixou um caboclo ali e o cara jogou dez vezes mais do que ele jogava. Fez gol em tudo quanto era jogo, uma coisa impressionante, aí ele virou o furacão da Copa mesmo", afirma o jornalista (disponível no vídeo acima a partir de 30:44).

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"Diga-se de passagem, ele tem um fim de carreira no Cruzeiro esplendoroso jogando no meio de campo", completa Juca Kfouri.

Mauro também destaca como a seleção brasileira se aproveitava de sua condição física para aproveitar os contra-ataques durante o Mundial do México.

"O time jogava com muitas preocupações defensivas também, tanto que os gols foram quase todos em contra-ataque. O Brasil cansa de fazer gols em contra-ataques. O time se fechava, tinha muita condição física em relação aos seus adversários, se preparou melhor, o que é mérito, obviamente, e muita explosão", diz Mauro

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